08/10/2012 - 11:36
O decréscimo do número de transplantes que se tem verificado em Portugal preocupa a sociedade: “Muito mais significativo do que a preocupação de termos caído no ranking, é saber que salvamos menos vidas e melhorámos a qualidade de vida a menos doentes” afirma Fernando Macário, presidente da SPT. Esta quebra representa um aumento significativo da lista de espera para transplante, assim como um crescimento do número de doentes que ficam em diálise ou acabam por morrer por não terem recebido em tempo útil um fígado, um coração ou um pulmão.
Para a SPT é imperativo mobilizar esforços de forma a inverter esta tendência, o que passa por optimizar a colheita através de uma aposta mais forte nas estruturas locais e na formação específica de pessoal médico neste campo, por um investimento nos cuidados intensivos para a manutenção de potenciais dadores e também por promover a importância da doação em vida de rim.
De acordo com Fernando Macário, “os resultados clínicos, tradicionalmente bons na transplantação portuguesa podem ainda ser melhorados com uma racionalização de meios, reestruturação da rede de transplantes e melhoria das condições de algumas unidades de transplantação”.
Para colmatar esta tendência e sensibilizar a população para a possibilidade e importância de ser dador vivo, a SPT com o apoio da Novartis, lançou neste XI Congresso Luso-Brasileiro de transplantação, a segunda fase da campanha de promoção do transplante renal de dador vivo “Doar um Rim Faz Bem ao Coração”. A campanha continua a marcar presença nos meios de divulgação digitais, Facebook e internet através do site: www.doaremvida.com.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/saude/08-10-12/spt-alerta-para-necessidade-de-inverter-queda-do-numero-de-transplantes-e
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