No Dia Europeu para a Doação e Transplante de Órgãos, que se assinalou no passado sábado, dia 12 de Outubro, o Diário de Notícias escreveu que, apesar de ser ainda uma prática pouco frequente em Portugal, quando acontece é, habitualmente, entre familiares, sendo a maioria dos doadores do sexo feminino, avança o Notícias ao Minuto.
“As pessoas não se disponibilizam mais porquê têm medo, estão mal informadas. Eu fiz um trabalho muito grande de pesquisa, inclusive clínica. Infelizmente, só quando as coisas acontecem numa família é que se pensa nisso”
A declaração foi proferida no sábado, Dia Europeu para a Doação e Transplante de Órgãos, ao DN por Sofia Ciravegna, funcionária na Comissão Europeia e que não pensou duas vezes quando em 2008 doou o rim ao irmão.
No entanto, este não é um gesto muito comum em Portugal e, conforme prova o exemplo de Sofia, quando acontecem são em seios familiares e na maioria por parte de mulheres, salienta o DN.
Para doar um órgão não chega apenas ser saudável, tem de ser validada pela verificadora da admissibilidade de cada hospital e está ainda dependente da Comissão de Ética, explica o médico Leonídio Dias, responsável pela Consulta de Transplante e Dador Vivo do Hospital de Santo António, no Porto.
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