Grande Reportagem SIC - "A úlima fronteira"
Foi o meu primeiro grande passo na tentativa de ajudar todos os que sofrem de doenças respiratórias e dar-lhes uma esperança.Esta Grande Reportagem foi feita pela jornalista Susana André e Operador de Camara Vitor Quental.Graças a eles consegui transmitir ao mundo tudo o que passei e a luz ao fim do túnel: O Transplante Pulmonar que foi realizado a 9 Maio 2005 no Hospital J. Canalejo na La Corunha, Espanha.Vejam...tenho a certeza que vão gostar :)http://www.youtube.com/results?search_query=A+ultima+fronteira+sandra+campos&search_type=Ou na SIC on linehttp://sic.sapo.pt/online/noticias/sic+tv/reportagem+sic/20070215+-+A+Ultima+Fronteira.htm"A Última Fronteira" Em Portugal morrem todos os anos dezenas de pessoas à espera de um transplante pulmonar. Doentes que poderiam ser salvos se o hospital de Santa Marta, em Lisboa, cumprisse os objectivos a que se propôs. A única unidade do país que se dedica a este tipo de cirurgia deveria fazer, pelo menos, 15 transplantes de pulmão por ano. Em 5 anos, fez apenas 12. É o pior resultado da Europa - e um dos piores do mundo. No mesmo período, em toda a Espanha, foram feitos 763 transplantes. 150 só no hospital da Corunha. Dez desses transplantes pulmonares salvaram a vida a doentes portugueses. É o resultado de um acordo assinado há 2 anos, entre os 2 países, para tentar minimizar os efeitos da ineficácia do programa português.No dia em que se viu obrigada a deixar para trás a casa e o país, os pais e o filho, para fugir de uma morte que em Portugal era certa, Sandra Campos chegou à Corunha depois de uma longa viagem de ambulância. Estava presa a uma botija de oxigénio, condenada por uma doença genética e degenerativa chamada Fibrose Quística. Sandra tinha 35 anos e pouco tempo de vida. Foi operada há quase dois anos, no hospital Juan canalejo, na Corunha. Voltou a respirar sozinha. Foram precisos 3 anos de exames para que os médicos diagnosticassem a Íris Ferreira Hipertensão Pulmonar Secundária. Uma doença rara, para a qual o transplante também representa a única solução da medicina. Aos 33 anos, Íris não tinha forças para cuidar do filho e dependia do marido para tomar banho, para se vestir, para pentear o cabelo. Deixou Portugal para salvar a vida em Espanha mas, ironicamente, os pulmões com que foi transplantada, há 3 meses, na Corunha, são portugueses. Conceição Silveira chegou ao Hospital Juan Canalejo há um mês. A somar à Fibrose Quística, levava uma infecção pulmonar que a condenou à solidão de um quarto de isolamento. Conceição sabe que tem poucos meses de vida e que, em Portugal, o tempo médio de espera por uns pulmões compatíveis é de quase dois anos. No hospital Juan Canalejo, ronda os 4 meses. Conceição espera. E diz que, na Corunha, recuperou confiança e vontade de viver. Numa viagem guiada por portugueses transplantados em Espanha, a Reportagem SIC acompanha a deslocação que fazem mensalmente à Corunha, para as consultas de rotina de que ficam dependentes para o resto da vida. E tenta explicar a ineficácia do programa português. Um programa "quase virtual", como o classificam os médicos espanhóis, numa área que é considerada a última fronteira da medicina. "A Última Fronteira" passa domingo, na SIC, a seguir ao jornal da noite.Susana André Jornalista"A Última Fronteira" Jornalista: Susana André Imagem: Vítor Quental Montagem: Rui Rocha Grafismo: Rita Esteves Correia Produção: Isabel Mendonça Coordenação: Daniel Cruzeiro Direcção: Alcides Vieira
Vi e gravei. Achei muito interessante.
ResponderEliminarNo noticiário das 19h da sic not, onde estava o ministro da saúde, passaram parte do documentário. Bom… a reacção dele foi… tentou dar a volta para os outros transplantes que se fazem cá, e o pivot ia sempre dizendo: mas estamos apenas a falar de transplante pulmonar. E ele tentava virar para os outros e o pivot repetia. Foi lindo
Como estão a reagir as pessoas?
Comuniquei a toda a gente da associação, se não viram foi porque não quiseram.
Gostava de falar consigo ao vivo. A minha situação está fora de questão, eles não estão a operar os que têm enfisemas e a idade começa a ficar fora de prazo.
Um abraço.