Todas as 2ªs feiras pretendo colocar no blog pequenas histórias reais que por algum motivo marcaram um determinado momento do nosso dia.
Proponho que me enviem essas pequenas histórias para partilhar com todos os que seguem o blog e todas as semanas coloco uma dessas pequenas histórias neste espaço. Enviem para o meu mail sandraalvescampos@gmail.com
Vou iniciar este espaço com uma pequena história minha!
"Ontem fui a uma papelaria, onde já tinha ido várias vezes, para comprar uma caneta ao meu filho. O rapaz que habitualmente me atende estava com uma mochila de oxigénio. Foi a primeira vez que tal aconteceu. Paralisei...aquela imagem na minha frente é como um fantasma ou como um pesadelo numa noite escura...aquela mochila! Rapidamente pedi o que tinha a pedir e fui-me embora...fiquei na rua, parada sem entrar para o carro e com o coração a bater mais forte...voltei atrás. Entrei novamente na loja e perguntei ao rapaz se tinha um papel e nele escrevi o nome do meu blog e perguntei-lhe se tinha oportunidade de ir à Internet. Respondeu-me que não sabia muito bem como usar essas tecnologias. Já tinha uma fila enorme de pessoas a escutar a conversa. Respirei fundo e disse-lhe "Por favor, arranje alguém que lhe ajude a ver esta página porque eu também já andei com uma mochila de oxigénio e fiz um transplante pulmonar".O rapaz respondeu-me "Ahh. Também tinha DPOC (doença pulmonar obstrutiva cronica)... mas a mim os médicos dizem que é para a vida toda, até porque tenho insuficiência renal"
Não queria acreditar no que estava a ouvir! Disse-lhe "Pois... mas alguns médicos, neste país, dizem muita coisa que não é verdade, veja o site" e fui-me embora na esperança que realmente veja o blog e consiga uma segunda opinião para que não seja mais um caso de "sonhos roubados".
Sandra Campos.
Olá Sandra, fiquei extramamente sensibilizado e chocado com a inércia de alguns médicos em portugal. Este é um caso semelhante ao meu, só substituimos a FQ (fibrose quistica) por DPOC (doença polmunar obstrutiva crónica). Faça-me um favor e dê-lhe o meu exemplo.
ResponderEliminarJorge