Gripe A: primeiras vacinas chegam a Portugal a 12 de Outubro
As grávidas serão as primeiras a ser vacinadas contra a gripe A (H1N1), que começa a chegar a Portugal a partir de 12 de Outubro, segundo a farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK), citada pelo Diário de Notícias. A lista de grupos prioritários será anunciada durante esta semana, garante a Direcção-Geral de Saúde, mas ainda há questões em aberto sobre quem mais estará entre os primeiros a ser imunizados, uma vez que vacina será entregue faseadamente. Ao que o DN apurou, é certo que as cerca de 60 mil grávidas no segundo e terceiro trimestre de gestação terão prioridade. "Grávidas, profissionais de saúde e todas as pessoas com doenças crónicas estão na lista, mas isso será discriminado ao pormenor" disse ao DN o subdirector-geral da Saúde, José Robalo. O responsável adianta que não pode ser mais específico porque a ordem de vacinação será "ajustada em função do número de vacinas que vamos receber" - que ninguém revela. Portugal comprou seis milhões de doses à GSK, mas vais recebê-las de forma faseada, a partir de 12 de Outubro. Segundo Marta Mello Breyner, representante da empresa, as entregas vão ser semanais e em proporção à encomenda, tal como nos outros países. "São decisões complexas porque há pessoas que estão ao mesmo nível em termos de risco. Queremos dar o enquadramento mais seguro e mais actualizado possível", argumenta José Robalo, para justificar esta demora.A vacina da GSK, a Pandremrix®, recebeu sexta-feira a aprovação da Agência Europeia do Medicamento (EMEA), juntamente com a Focetria® (da Novartis). Mas ainda falta a autorização da Comissão Europeia, realça José Robalo. A Comissão, por sua vez, anunciou que esta deverá surgir "nos próximos dias, o mais rapidamente possível". "Eles querem agilizar o processo, mas com rigor. Por isso, está prevista uma decisão para meados de Outubro. Talvez um pouco antes", acrescenta. Ou seja, na mesma altura que a GSK prevê começar a fornecer Portugal.Numa conferência de imprensa online realizada sexta-feira, responsáveis da EMEA explicaram que a vacina pode ser usada em grávidas e em crianças a partir dos seis meses, e recomendaram a administração de duas doses, com um intervalo de três semanas. No entanto, segundo a GSK pode ainda haver alterações, "face aos ensaio clínicos que estão a decorrer", e ser necessária apenas uma dose.Certo é que as vacinas contra a gripe A foram negociadas directamente com os Governos de cada país e não estarão à venda nas farmácias.
As grávidas serão as primeiras a ser vacinadas contra a gripe A (H1N1), que começa a chegar a Portugal a partir de 12 de Outubro, segundo a farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK), citada pelo Diário de Notícias. A lista de grupos prioritários será anunciada durante esta semana, garante a Direcção-Geral de Saúde, mas ainda há questões em aberto sobre quem mais estará entre os primeiros a ser imunizados, uma vez que vacina será entregue faseadamente. Ao que o DN apurou, é certo que as cerca de 60 mil grávidas no segundo e terceiro trimestre de gestação terão prioridade. "Grávidas, profissionais de saúde e todas as pessoas com doenças crónicas estão na lista, mas isso será discriminado ao pormenor" disse ao DN o subdirector-geral da Saúde, José Robalo. O responsável adianta que não pode ser mais específico porque a ordem de vacinação será "ajustada em função do número de vacinas que vamos receber" - que ninguém revela. Portugal comprou seis milhões de doses à GSK, mas vais recebê-las de forma faseada, a partir de 12 de Outubro. Segundo Marta Mello Breyner, representante da empresa, as entregas vão ser semanais e em proporção à encomenda, tal como nos outros países. "São decisões complexas porque há pessoas que estão ao mesmo nível em termos de risco. Queremos dar o enquadramento mais seguro e mais actualizado possível", argumenta José Robalo, para justificar esta demora.A vacina da GSK, a Pandremrix®, recebeu sexta-feira a aprovação da Agência Europeia do Medicamento (EMEA), juntamente com a Focetria® (da Novartis). Mas ainda falta a autorização da Comissão Europeia, realça José Robalo. A Comissão, por sua vez, anunciou que esta deverá surgir "nos próximos dias, o mais rapidamente possível". "Eles querem agilizar o processo, mas com rigor. Por isso, está prevista uma decisão para meados de Outubro. Talvez um pouco antes", acrescenta. Ou seja, na mesma altura que a GSK prevê começar a fornecer Portugal.Numa conferência de imprensa online realizada sexta-feira, responsáveis da EMEA explicaram que a vacina pode ser usada em grávidas e em crianças a partir dos seis meses, e recomendaram a administração de duas doses, com um intervalo de três semanas. No entanto, segundo a GSK pode ainda haver alterações, "face aos ensaio clínicos que estão a decorrer", e ser necessária apenas uma dose.Certo é que as vacinas contra a gripe A foram negociadas directamente com os Governos de cada país e não estarão à venda nas farmácias.
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