Gripe A: Tratamentos começam a ser administrados no dia 26
Ministério ‘esconde’ chegada das vacinas
A única certeza que o Ministério da Saúde dá é a de que no dia 26 começam a ser administradas em Portugal as primeiras vacinas Pandemrix, contra o vírus H1N1.
O camião que transportará as primeiras 49 mil doses de vacina chega durante esta semana a Lisboa, mas a tutela não divulga o dia da partida do veículo dos armazéns da GlaxoSmithKline, nos arredores de Bruxelas (Bélgica), nem a previsão da chegada a Portugal ou o local de recepção das embalagens. Após a chegada das embalagens a Lisboa, será feita a distribuição pelas cinco administrações regionais de saúde e daí para centros de saúde, hospitais e outras instituições de saúde.
No total, Portugal encomendou seis milhões de doses, que deverão ser suficientes para vacinar mais de três milhões de portugueses. Entre os primeiros grupos a serem vacinados estão as grávidas e os profissionais de saúde. No entanto, a classe médica tem-se mostrado relutante em tomar a vacina. Constantino Sakellarides, director da Escola Nacional de Saúde Pública, considera haver "evidência suficiente para pensar que, quando houver difusão de informação, muita da reticência actual sobre a nova vacina vai deixar de existir" e defende que os benefícios da vacina são muito superiores a eventuais riscos. "Esta é a fórmula fundamental e sensata", disse, à margem de uma conferência sobre a gripe A organizada em Lisboa pela José de Mello Saúde. De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, terão sido infectados com o H1N1 mais de 17 mil pessoas em Portugal.
FIGURAS DE ESTADO TAMBÉM TÊM PRIORIDADE
O Presidente da República, Cavaco Silva, o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, e o primeiro-ministro, José Sócrates, estão entre os primeiros portugueses a receber a vacina contra a gripe A, que será administrada nos locais de trabalho, à semelhança dos profissionais de saúde.
Assim, ao primeiro grupo prioritário para a vacinação pertencem os titulares de órgãos de soberania, grávidas, crianças, doentes com obesidade mórbida, indivíduos com doença respiratória crónica, com doença neuromuscular e os imunodeprimidos.
Num segundo grupo para a vacinação estão incluídos os diabéticos insulino-dependentes, doentes com doenças respiratórias graves, hepáticos, asmáticos e profissionais de saúde em contacto com doentes.
ALERGIA A OVOS É PROBLEMA
O folheto informativo que acompanha as embalagens de Pandemrix é claro: a pessoa não deve receber a vacina se já teve alguma reacção alérgica a ovos e proteína de galinha, entre outras substâncias. No entanto, salvaguarda o laboratório GlaxoSmithKline, "numa situação pandémica pode ser apropriado para si administrar a vacina, garantindo-se que os meios médicos apropriados estão imediatamente disponíveis, em caso de uma reacção alérgica". A vacina, que deverá ser tomada em duas doses com três semanas de distância entre elas, não é aconselhada a bebés até seis meses de idade.
APONTAMENTOS
DOR, FEBRE E INCHAÇO
São vários os efeitos secundários da Pandemrix. Entre os muito frequentes estão dores de cabeça, fadiga, dor, inchaço no local de injecção e febre.
ADMINISTRAÇÃO
Aos adultos será administrada uma dose de 0,5 ml da vacina. Para já, a vacinação não é recomendada a bebés até 6 meses.
'PICA' NO BRAÇO
O laboratório GlaxoSmithKline indica que a vacina será injectada num músculo, normalmente no braço.
Edgar Nascimento com J.N.
O camião que transportará as primeiras 49 mil doses de vacina chega durante esta semana a Lisboa, mas a tutela não divulga o dia da partida do veículo dos armazéns da GlaxoSmithKline, nos arredores de Bruxelas (Bélgica), nem a previsão da chegada a Portugal ou o local de recepção das embalagens. Após a chegada das embalagens a Lisboa, será feita a distribuição pelas cinco administrações regionais de saúde e daí para centros de saúde, hospitais e outras instituições de saúde.
No total, Portugal encomendou seis milhões de doses, que deverão ser suficientes para vacinar mais de três milhões de portugueses. Entre os primeiros grupos a serem vacinados estão as grávidas e os profissionais de saúde. No entanto, a classe médica tem-se mostrado relutante em tomar a vacina. Constantino Sakellarides, director da Escola Nacional de Saúde Pública, considera haver "evidência suficiente para pensar que, quando houver difusão de informação, muita da reticência actual sobre a nova vacina vai deixar de existir" e defende que os benefícios da vacina são muito superiores a eventuais riscos. "Esta é a fórmula fundamental e sensata", disse, à margem de uma conferência sobre a gripe A organizada em Lisboa pela José de Mello Saúde. De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, terão sido infectados com o H1N1 mais de 17 mil pessoas em Portugal.
FIGURAS DE ESTADO TAMBÉM TÊM PRIORIDADE
O Presidente da República, Cavaco Silva, o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, e o primeiro-ministro, José Sócrates, estão entre os primeiros portugueses a receber a vacina contra a gripe A, que será administrada nos locais de trabalho, à semelhança dos profissionais de saúde.
Assim, ao primeiro grupo prioritário para a vacinação pertencem os titulares de órgãos de soberania, grávidas, crianças, doentes com obesidade mórbida, indivíduos com doença respiratória crónica, com doença neuromuscular e os imunodeprimidos.
Num segundo grupo para a vacinação estão incluídos os diabéticos insulino-dependentes, doentes com doenças respiratórias graves, hepáticos, asmáticos e profissionais de saúde em contacto com doentes.
ALERGIA A OVOS É PROBLEMA
O folheto informativo que acompanha as embalagens de Pandemrix é claro: a pessoa não deve receber a vacina se já teve alguma reacção alérgica a ovos e proteína de galinha, entre outras substâncias. No entanto, salvaguarda o laboratório GlaxoSmithKline, "numa situação pandémica pode ser apropriado para si administrar a vacina, garantindo-se que os meios médicos apropriados estão imediatamente disponíveis, em caso de uma reacção alérgica". A vacina, que deverá ser tomada em duas doses com três semanas de distância entre elas, não é aconselhada a bebés até seis meses de idade.
APONTAMENTOS
DOR, FEBRE E INCHAÇO
São vários os efeitos secundários da Pandemrix. Entre os muito frequentes estão dores de cabeça, fadiga, dor, inchaço no local de injecção e febre.
ADMINISTRAÇÃO
Aos adultos será administrada uma dose de 0,5 ml da vacina. Para já, a vacinação não é recomendada a bebés até 6 meses.
'PICA' NO BRAÇO
O laboratório GlaxoSmithKline indica que a vacina será injectada num músculo, normalmente no braço.
Edgar Nascimento com J.N.
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