É necessária mais divulgação para doação de órgãos em vida
A coordenadora nacional das Unidades de Colheita da Autoridade para os Serviços de Sangue e de Transplantação defendeu esta segubda-feira mais divulgação da doação de órgãos em vida e uma maior protecção aos dadores, noticia a agência Lusa.“É preciso mais divulgação, principalmente da doação em vida”, afirmou à agência Lusa Maria João Aguiar, no âmbito do XXII Encontro Nacional da Pastoral da Saúde, em Fátima, ue tem como tema “Transplante de órgãos, doação para a vida”.A responsável lembrou que “a doação em vida é possível”, podendo as pessoas “contribuir para aliviar o sofrimento dos seus familiares ou dos seus amigos”.“Já não é preciso ter laços consanguíneos para ser solidário”, frisou Maria João Aguiar, referindo que qualquer pessoa que tenha saúde suficiente para ser dadora não é prejudicada.“Vai permitir-nos continuar a viver a nossa vida com muita saúde e com a gratificação de ter sido verdadeiramente humano e solidário com o outro”, observou.A coordenadora nacional defendeu ainda que os dadores “têm de ser um pouco mais protegidos”, adiantando que foi apresentada à tutela uma proposta que isenta os dadores de pagarem taxas moderadoras.“A protecção ao dador poderá ser um pouco melhorada neste país, de maneira que ninguém seja penalizado por ser solidário”, considerou.Além da doação em vida, Maria João Aguiar preconizou mais divulgação do Registo Nacional de Não Dadores (RENNDA), “para que cada um tome em vida a decisão sobre o destino que quer dar aos seus despojos depois da sua morte”.A propósito do “baixo número de pessoas que estão inscritas no RENNDA” e do número de pessoas inscritas no Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão, Maria João Aguiar reconheceu que “a população portuguesa é extremamente solidária”.A coordenadora nacional das Unidades de Colheita disse acreditar que no final do ano se atinja em Portugal os 30 dadores por milhão de habitantes, quando em 2006 esse número se situava entre 18, 19 dadores por milhão de habitantes, salientando que o desequilíbrio entre o número de doentes em lista de espera e os órgãos possíveis de detectar é um problema global.“Em todo o mundo nunca será possível transplantar todos os doentes que precisam”, referiu, adiantando que “dez europeus morrem por dia em lista de espera para transplante”.Para colmatar esta situação, o objectivo passa por “procurar, cada vez mais, referenciar e detectar todos os potenciais dadores”.“No dia em que nós conseguirmos não desperdiçar nenhum potencial dador, nenhuma oferta de vida, aí cumprimos a nossa missão”, afirmou.
A coordenadora nacional das Unidades de Colheita da Autoridade para os Serviços de Sangue e de Transplantação defendeu esta segubda-feira mais divulgação da doação de órgãos em vida e uma maior protecção aos dadores, noticia a agência Lusa.“É preciso mais divulgação, principalmente da doação em vida”, afirmou à agência Lusa Maria João Aguiar, no âmbito do XXII Encontro Nacional da Pastoral da Saúde, em Fátima, ue tem como tema “Transplante de órgãos, doação para a vida”.A responsável lembrou que “a doação em vida é possível”, podendo as pessoas “contribuir para aliviar o sofrimento dos seus familiares ou dos seus amigos”.“Já não é preciso ter laços consanguíneos para ser solidário”, frisou Maria João Aguiar, referindo que qualquer pessoa que tenha saúde suficiente para ser dadora não é prejudicada.“Vai permitir-nos continuar a viver a nossa vida com muita saúde e com a gratificação de ter sido verdadeiramente humano e solidário com o outro”, observou.A coordenadora nacional defendeu ainda que os dadores “têm de ser um pouco mais protegidos”, adiantando que foi apresentada à tutela uma proposta que isenta os dadores de pagarem taxas moderadoras.“A protecção ao dador poderá ser um pouco melhorada neste país, de maneira que ninguém seja penalizado por ser solidário”, considerou.Além da doação em vida, Maria João Aguiar preconizou mais divulgação do Registo Nacional de Não Dadores (RENNDA), “para que cada um tome em vida a decisão sobre o destino que quer dar aos seus despojos depois da sua morte”.A propósito do “baixo número de pessoas que estão inscritas no RENNDA” e do número de pessoas inscritas no Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão, Maria João Aguiar reconheceu que “a população portuguesa é extremamente solidária”.A coordenadora nacional das Unidades de Colheita disse acreditar que no final do ano se atinja em Portugal os 30 dadores por milhão de habitantes, quando em 2006 esse número se situava entre 18, 19 dadores por milhão de habitantes, salientando que o desequilíbrio entre o número de doentes em lista de espera e os órgãos possíveis de detectar é um problema global.“Em todo o mundo nunca será possível transplantar todos os doentes que precisam”, referiu, adiantando que “dez europeus morrem por dia em lista de espera para transplante”.Para colmatar esta situação, o objectivo passa por “procurar, cada vez mais, referenciar e detectar todos os potenciais dadores”.“No dia em que nós conseguirmos não desperdiçar nenhum potencial dador, nenhuma oferta de vida, aí cumprimos a nossa missão”, afirmou.
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