Neonatologia do Hospital de São João está a administrar Tamiflu® a todos os bebés
A Unidade de Neonatologia do Hospital de São João, no Porto, está a administrar Tamiflu® a todos os bebés internados como medida profiláctica, afirmou à agência Lusa o director clínico daquele estabelecimento.
“No dia 24 de Novembro foi detectado um primeiro caso de gripe A num bebé” que se encontrava naquela unidade e “enquanto não eram conhecidos os testes dos rastreio aos restantes internados” decidiu-se administrar Tamiflu® a todos “como medida profiláctica”, explicou o clínico António Oliveira e Silva.
Depois do primeiro bebé infectado, “descobriu-se que mais sete a oito também estavam” também e aplicou-se uma “medida de isolamento de contacto”.
Quanto ao tratamento, o médico clarificou que “não há idade mínima” para administrar o Tamiflu® e que a medida “foi ponderada por neonatologistas”.
“Enquanto tivermos bebés infectados na unidade” o hospital continuará a administrar o medicamento Tamiflu em todos os que derem entrada, garantiu o responsável.
Neste momento todos os bebés estão bem, “já tiveram quase todos alta” e apenas o primeiro sofreu uma infecção generalizada, não decorrente da gripe A.
O director clínico salientou ainda que se trata de “bebés de alto risco” e que estão internados por situações distintas da gripe A.
“Teoricamente uma infecção num bebé destes poderá ter um quadro séptico grave”, referiu António Oliveira e Silva.
Desconhecem-se ainda as razões pelas quais o primeiro bebé foi infectado com o vírus H1N1 mas o clínico considera que “provavelmente foi por convívio familiar”.
Administração profiláctica de Tamiflu é um procedimento "habitual", diz ministra
A ministra da Saúde disse que "estranhou" a forma como foi divulgada a notícia sobre a administração profiláctica de Tamiflu® na unidade de Neonatologia do Hospital de São João, que considerou um procedimento "habitual" numa doença infecciosa.
"Só estranhei a divulgação daquela forma. Sempre que acontece doença infecciosa num hospital, seja por gripe ou outra situação qualquer, que haja indicação para fazer terapêutica profiláctica, sempre foi feita para as outras situações todas em Portugal. Não me parece que a gripe A seja nada diferente das outras", disse a ministra da Saúde, Ana Jorge.
"Acho que isto é a prática habitual daquilo que compete aos serviços de saúde fazer", acrescentou a ministra.
Questionada sobre a evolução da epidemia da gripe A em Portugal, a ministra da Saúde adiantou que os dados recolhidos nos últimos dias apontam para "uma diminuição da velocidade com que aparecem os primeiros casos", mas sublinhou que ainda é cedo para tirar conclusões.
"Estamos a acompanhar com a Direcção-Geral de Saúde a evolução da epidemia. [A diminuição] é aquilo que nos parece da análise dos dados. Vamos ver como ela se comporta, se desce de facto", afirmou Ana Jorge.
A responsável pela pasta da Saúde disse também que dentro de algum tempo será feita uma avaliação da taxa de vacinação contra a gripe A e destacou a maior adesão à vacina.
"A adesão está neste momento a ser maior, o que significa que as pessoas perceberam que a vacina é segura e que deve fazer a vacina quem tem a indicação para o fazer", referiu.
A Unidade de Neonatologia do Hospital de São João, no Porto, está a administrar Tamiflu® a todos os bebés internados como medida profiláctica, afirmou à agência Lusa o director clínico daquele estabelecimento.
“No dia 24 de Novembro foi detectado um primeiro caso de gripe A num bebé” que se encontrava naquela unidade e “enquanto não eram conhecidos os testes dos rastreio aos restantes internados” decidiu-se administrar Tamiflu® a todos “como medida profiláctica”, explicou o clínico António Oliveira e Silva.
Depois do primeiro bebé infectado, “descobriu-se que mais sete a oito também estavam” também e aplicou-se uma “medida de isolamento de contacto”.
Quanto ao tratamento, o médico clarificou que “não há idade mínima” para administrar o Tamiflu® e que a medida “foi ponderada por neonatologistas”.
“Enquanto tivermos bebés infectados na unidade” o hospital continuará a administrar o medicamento Tamiflu em todos os que derem entrada, garantiu o responsável.
Neste momento todos os bebés estão bem, “já tiveram quase todos alta” e apenas o primeiro sofreu uma infecção generalizada, não decorrente da gripe A.
O director clínico salientou ainda que se trata de “bebés de alto risco” e que estão internados por situações distintas da gripe A.
“Teoricamente uma infecção num bebé destes poderá ter um quadro séptico grave”, referiu António Oliveira e Silva.
Desconhecem-se ainda as razões pelas quais o primeiro bebé foi infectado com o vírus H1N1 mas o clínico considera que “provavelmente foi por convívio familiar”.
Administração profiláctica de Tamiflu é um procedimento "habitual", diz ministra
A ministra da Saúde disse que "estranhou" a forma como foi divulgada a notícia sobre a administração profiláctica de Tamiflu® na unidade de Neonatologia do Hospital de São João, que considerou um procedimento "habitual" numa doença infecciosa.
"Só estranhei a divulgação daquela forma. Sempre que acontece doença infecciosa num hospital, seja por gripe ou outra situação qualquer, que haja indicação para fazer terapêutica profiláctica, sempre foi feita para as outras situações todas em Portugal. Não me parece que a gripe A seja nada diferente das outras", disse a ministra da Saúde, Ana Jorge.
"Acho que isto é a prática habitual daquilo que compete aos serviços de saúde fazer", acrescentou a ministra.
Questionada sobre a evolução da epidemia da gripe A em Portugal, a ministra da Saúde adiantou que os dados recolhidos nos últimos dias apontam para "uma diminuição da velocidade com que aparecem os primeiros casos", mas sublinhou que ainda é cedo para tirar conclusões.
"Estamos a acompanhar com a Direcção-Geral de Saúde a evolução da epidemia. [A diminuição] é aquilo que nos parece da análise dos dados. Vamos ver como ela se comporta, se desce de facto", afirmou Ana Jorge.
A responsável pela pasta da Saúde disse também que dentro de algum tempo será feita uma avaliação da taxa de vacinação contra a gripe A e destacou a maior adesão à vacina.
"A adesão está neste momento a ser maior, o que significa que as pessoas perceberam que a vacina é segura e que deve fazer a vacina quem tem a indicação para o fazer", referiu.
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