Doenças raras vão ser estudadas
As doenças raras, que afectarão entre 6 e 8% da população portuguesa, vão ser alvo de um estudo destinado a criar o primeiro registo nacional centralizado sobre estas patologias para melhorar a assistência aos doentes.
"No fundo é a criação, desenvolvimento e implementação de um registo de doentes com doenças raras que não existe. Existem alguns parcelares pequenos e um pouco espalhados pelo Serviço Nacional de Saúde" (SNS), disse à agência Lusa o director do Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência (CEMBE) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, António Vaz Carneiro.
A iniciativa partiu da Federação das Doenças Raras de Portugal (FEDRA), que incumbiu o CEMBE da componente científica do projecto.
Trata-se de um projecto de investigação que se destina essencialmente a construir um instrumento que possa ser colocado ao serviço do tratamento destas doenças, desde os aspetos administrativos, financeiros e científicos, tendo por fim um melhor diagnóstico e assistência aos doentes.
Segundo o especialista, a situação das doenças raras em Portugal não difere muito do resto do mundo: "Uma doença rara define-se como aquela que tem uma prevalência inferior a cinco por 10 000 habitantes".
"São doenças com características muito especiais. O que acontece é que são mal diagnosticadas e, mesmo quando são bem diagnosticadas, não temos grandes opções terapêuticas, pela simples razão de que não são estudadas capazmente", afirmou.
"Estima-se que haja entre 5000 e 8000 doenças raras no mundo e em Portugal - extrapolando dados da Europa - calculamos que seis a oito por cento da população tenha estas doenças", indicou.
O registo que se pretende criar vai ajudar a determinar a prevalência destas doenças, as formas como estão a ser identificadas e diagnosticadas e a perceber "como é que os doentes estão a ser tratados, a conhecer, por exemplo, as consequências físicas, psíquicas e económicas", explicou.
A base de dados a criar deverá também servir de âncora para estudos científicos aprofundados sobre o impacto destas doenças no SNS e dar origem a publicações em revistas especializadas.
O estudo, a apresentar terça feira em Lisboa, vai desenvolver-se ao longo de quatro anos e dará origem a relatórios semestrais e uma "newsletter".
"A ideia aqui não é ficar com este registo dentro de um centro universitário, mas sim disponibilizá-lo ao fim dos quatro anos de estudo e, quando ele estiver bem testado, oferecê-lo ao SNS para que possa servir de instrumento de qualidade de tratamento destes doentes", referiu Vaz Carneiro.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/news/6638/15/Doencas-raras-vao-ser-estudadas.html
Dedico este blog ao meu Transplante Pulmonar que me salvou a vida, no dia 9 de Maio de 2005 e ao meu Transplante Renal com dador vivo, no dia 25 de Março de 2015, ambos realizados no Hospital Juan Canalejo, na La Coruña, em Espanha.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
SIC - DIA MUNDIAL DO NÃO FUMADOR - Testemunho Sandra Campos (Transplantada Pulmonar por FQ)
SIC - "Programa Companhia das Manhãs" - 14.10.2009
SIC - Fátima Lopes - Entrevista com Sandra Campos e Célia - Junho 2009 (2/2)
SIC - Fatima Lopes - Entrevista com Sandra Camps e Célia - Junho 2009 (1/2)
TVI- Jornal Nacional - Caso chocante de Açoriano que espera Transplante Pulmonar - 2008
SIC - Fátima Lopes Ago.2008 (2/2)
SIC - Fátima Lopes Ago.2008 (1/2)
TV Ciência - Testemunho de Vida - A F.Q e o Transplante Pulmonar
Obrigada a toda a equipa da TV Ciência pela oportunidade de divulgar esta doença rara chamada Fibrose Quistica. Não se falou nos Transplantes Pulmonares mas gostaria de deixar aqui a esperança para todos os que sofrem desta doença que o Transplante Pulmonar pode ser a única salvação numa fase muito avançada e terminal da F.Q.
Sem comentários:
Enviar um comentário