Doentes atendidos por equipas multidisciplinares têm menor risco de morte
Os doentes internados nas unidades de cuidados intensivos (UCI) têm uma maior probabilidade de sobrevivência se receberem a atenção de uma equipa multidisciplinar que inclua, entre outros, médicos, enfermeiros, terapeutas respiratórios e farmacêuticos clínicos, revela um estudo recentemente divulgado, noticia o site Saúde na Internet. Estas novas informações poderão influir no modo como, no futuro, os hospitais tratarão os doentes das UCI, que, com grande frequência, apresentam um risco de morte elevado.
No estudo, publicado nos Archives of Internal Medicine, foram analisados dados de mais de 107 mil doentes internados nas UCI de 112 hospitais norte-americanos, entre 2004 e 2006.
Do total de dados avaliados, os doentes que apresentavam um risco de morte mais baixo eram os internados nas UCI em que uma equipa multidisciplinar fazia a ronda diária. Isso acontecia em 22 hospitais (19,6%) em que a UCI, para além da equipa multidisciplinar, contava com um médico especializado em cuidados intensivos, responsável pela orientação directa dos cuidados prestados aos doentes.
Em declarações à imprensa, o líder da investigação, Michelle M. Kim, da University of Pennsylvania, em Filadélfia, explicou que "as rondas multidisciplinares podem facilitar a implementação de melhores práticas clínicas, como os tratamentos das lesões pulmonares agudas, a septicemia e a prevenção de complicações durante o internamento na UCI".
Por isso, o especialista adverte para o facto de ser, por exemplo, muito importante a participação de farmacêuticos clínicos nas rondas diárias, uma vez que eles podem evitar que muitos doentes sofram efeitos adversos provocados pelos medicamentos. “Este facto, por si só, pode resultar numa menor mortalidade entre os doentes da UCI”.
Dedico este blog ao meu Transplante Pulmonar que me salvou a vida, no dia 9 de Maio de 2005 e ao meu Transplante Renal com dador vivo, no dia 25 de Março de 2015, ambos realizados no Hospital Juan Canalejo, na La Coruña, em Espanha.
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Obrigada a toda a equipa da TV Ciência pela oportunidade de divulgar esta doença rara chamada Fibrose Quistica. Não se falou nos Transplantes Pulmonares mas gostaria de deixar aqui a esperança para todos os que sofrem desta doença que o Transplante Pulmonar pode ser a única salvação numa fase muito avançada e terminal da F.Q.
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