segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Transplantes: 10% são feitos com órgãos de dadores vivos (Fonte: RCM Pharma)

Transplantes: 10% são feitos com órgãos de dadores vivos


Dez por cento dos transplantes feitos em Portugal são de dadores vivos, um número “baixo” em relação à Europa, mas que tem vindo a aumentar, contribuindo para diminuir a lista de espera para transplante renal, segundo a Autoridade da Transplantação, citada pela agência Lusa.

A 31 de Dezembro de 2009, havia 2111 portugueses em lista de espera para transplantes renais, um número que baixou pelo segundo ano consecutivo, disse hoje à agência Lusa a coordenadora nacional das unidades de colheita de órgãos da Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação (ASST).

Todos os anos são registados 2200 novos casos de insuficiência renal crónica terminal, existindo actualmente 15 mil doentes nesta condição (10 mil dependentes de diálise e cinco mil transplantados), indicam dados da Sociedade Portuguesa de Nefrologia, que organiza entre terça feira e sábado o “Encontro Renal”, que reunirá mais de 500 profissionais de saúde no Centro de Congressos de Vilamoura

“Ao longo da história do transplante renal, a lista de espera sempre subiu e, pela primeira vez, nestes últimos dois anos baixou”, adiantou a coordenadora da ASST, Maria João Aguiar.

Para isso contribuiu o aumento de 25% do número de dadores vivos, muito “à custa das mulheres para os maridos e dos maridos para as mulheres”, explicou.

Maria João Aguiar comentou que, ao “contrário do mundo inteiro”, em que, geralmente, são as mulheres que doam aos maridos, em Portugal esse número é “exactamente” igual.

Apesar de ter vindo a aumentar o número de dadores vivos, a responsável disse que ainda são “números muito baixos”: “Nem 10% do transplante global é feito com dador vivo, o que subiu muito foi a actividade de colheita em dador cadáver”, explicou.

O presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia acrescentou que Portugal está muito bem colocado, em termos mundiais, a nível de colheitas de órgãos porque “Portugal tem um consentimento presumido”.

Nolasco salientou que a taxa de sucesso do transplante renal é superior a 90% no primeiro ano: “As estimativas apontam para que 50% dos transplantes de rim funcionem 11 a 12 anos. E há doentes com 20 anos de transplante que fazem a sua vida normal, o que é francamente bom”.

O tempo médio de espera para transplante renal varia entre os dois e os quatro anos, mas o ideal seria três a seis meses, lamentou, defendendo, tal como Maria João Aguiar, que devia desenvolver-se mais o transplante de dador vivo para atenuar esta situação.

Por outro lado, a doença deve ser detectada mais precocemente para atrasar a sua evolução, o que “implica um contacto estreito entre os serviços de nefrologia e os serviços de medicina geral e familiar e a realização de um conjunto de exames laboratoriais”, referiu.

O nefrologista lembrou que “Portugal é um dos países do mundo com maior incidência e prevalência de insuficiência renal terminal, mas também é dos países que tratam melhor esta doença, com excelentes resultados”.

Estima-se que em Portugal cerca de 800 mil pessoas sofram de doença renal.

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