Maria Joáo Aguiar desvalorizou as idas de portugueses para Espanha referindo que apenas 3 foram para Transplante Pulmonar? Aqui alguma coisa continua mal a nível de contas!! Como já disse conheci pelo menos 5 portugueses na Corunha que foram no ano pasado para a lista de transplantes do Hospital Juan Canalejo e outros 3 enviados para Madrid e Barcelona. A este facto falta acrescentar que só foram, não porque a legislação assim o permite (ver Legislação nas eqtietas do blog) mas porque eram casos "complicados" e então foram enviados para Espanha.
O Centro de Coimbra vai abrir já para a semana? Conseguiram finalmente reunir os númro ideal de pessoas em lista pré-transplante para começar o programa. Segundo o que foi denunciado pela TVI, na ocasião do caso da Elisabete Bovião, que só por acaso ainda está por resolver, é que estavam à espera de chegar ao número 30 de pessoas inscritas na lista de pré-transplante pulmonar para avançar com o programa. Faz isto algum sentido? Esperarem que a lista chegue ao número 30 e só então avançarem!!
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Sandra Campos
***NOTICIA JN***
Transplante de órgãos subiu com excepção do hepáticoCoimbra abre centro de transplantação pulmonar dentro de semanas, disse Manuel Pizarro
Portugal tem corações suficientes para transplantar, mas faltam córneas, rins, pâncreas e fígados. Em 2009, cresceu o número de transplantes e a colheita de órgãos - cifrando-se em 31 dadores por um milhão de habitantes, ou seja, em segundo lugar a nível mundial.
Foram 11 as transplantações pulmonares efectuadas no ano passado em Portugal - o menor número de todas as transplantações realizadas -, mas, sendo apenas quatro em 2008, o acréscimo justificou que o Hospital de Santa Marta, em Lisboa, fosse escolhido como local de apresentação dos resultados de 2009.
A nível nacional, aumentaram tanto a colheita de órgãos (16%) quanto os transplantes (8,2%) - num total de 928 intervenções -, com excepção da transplantação hepática (do fígado) por haver menos dadores cadáveres jovens.
No entanto, não há razão para se estar satisfeito, frisou ao secretário de Estado adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, o responsável pelo departamento de transplantes pulmonares de Santa Marta. Porque 11 transplantes equivalem somente a metade das necessidades e "esta equipa está no limite", sublinhou José Fragata. Antes de referir que "não faz sentido um doente ter de ir ao estrangeiro por não haver resposta em Portugal em tempo útil".
Ao intervir, o governante não poupou elogios a todas as equipas médicas desta especialiddae e aos jornalistas anunciou que, nas próximas semanas, abrirá o segundo centro de transplantação pulmonar do país. Nos Hospitais da Universidade de Coimbra.
No final, Maria João Aguiar, a responsável pela Autoridade do Serviço de Sangue e Transplantação (ASST), também desvalorizou o facto de ser necessário recorrer a Espanha, lembrando que apenas três portugueses foram a Espanha em 2009 para receber pulmões.
Como o Hospital de Santo António, no Porto, é o único a transplantar o pâncreas - fez mais 42,9% transplantes do que em 2008 -, Pizarro revelou ao JN que o segundo centro de transplantação pancreática ficará em Lisboa.
Extrair com o coração parado
Se em três anos Portugal passou de 19 dadores por um milhão de habitantes para 31 - ficando em segundo lugar no ranking mundial -, tal deve-se, segundo a directora da ASST, aos coordenadores hospitalares da doação que detectam e validam potenciais dadores cadáveres ou em assistolia - em paragem cardíaca e inertes à reanimação.
Estes médicos têm, em média, com 50 anos de idade e trabalham em 38 centros hospitalares do país. Um grupo de 100 destes profissionais receberam já formação específica sobre colheita e transplantação de órgãos, ministrada pela Universidade de Barcelona.
Se Portugal é o primeiro país do mundo em transplante renal de dador cadáver, a ambição é poder encontrar mais dadores vivos e em assístolia.
Carência existe relativamente à recolha de córnea, tecido que tem sido importado por Portugal, sendo a região Norte líder neste tipo de transplante com quase metade do total realizado no país (755). No final, o secretário de Estado garantiu que nesta matéria "seremos auto-suficientes até ao final de 2010".
Na especialidade cardíaca - que registou 47 transplantes -, "temos excedente de órgãos", garantiu Maria
João Aguiar. Mesmo assim, o Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, baixou o número de operações. "É preciso que o órgão seja compatível", sendo a compatibilidade mais difícil quanto se trata do coração, explicou a oradora.
Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1522649
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