Em alguns casos, os pacientes de FIbrose Quistica também sofrem de diabetes.
Aqui fica uma boa noticia:
Exame não-invasivo pode prevenir amputações de pés em diabéticos
Um novo método não-invasivo desenvolvido por investigadores do Bosch Institute, na Austrália, consegue analisar o fluído das úlceras provocadas nos pés de diabéticos, prevenindo amputações. O trabalho revela que altos níveis de uma enzima particular podem indicar se a cicatrização é lenta demais, avança o site Ciência Diária.
Se uma pessoa diabética desenvolve uma úlcera no pé, intervenções devem ser feitas rapidamente para prevenir eventuais complicações que podem levar à amputação dos dedos ou mesmo dos pés. O tratamento das úlceras inclui podologia e aplicação de antibiótico, mas em alguns casos não é o suficiente.
A incidência da diabetes tende a aumentar muito nas próximas décadas. Muitas pessoas não sabem que têm a doença, levando a quadros clínicos mais graves. Cerca de 15% desenvolvem úlceras nos pés.
“Ficamos intrigados em saber por que as úlceras do pé de um diabético não curam em alguns doentes”, disse Susan McLennan, responsável pela pesquisa. “Já sabíamos que uma infecção pode atrasar a cura, mas não conseguíamos explicar a cura lenta quando não há infecções”.
Então, os investigadores passaram a dar atenção a 50 dientes com úlceras no pés, recolhendo amostras do líquido da ferida. Nas pessoas que tinham altos níveis da enzima MMP-8, a cura atrasou em mais de 12 semanas.
Até então, nenhum teste simples podia prever o tempo de cicatrização de uma ferida em um diabético. Mas, quanto maior é o tempo de cicatrização, maior o risco de amputação. Os resultados da nova investigação mostram que um exame simples pode ajudar médicos e doentes a evitar consequências drásticas.
Entre as recomendações sobre os cuidados com os pés de diabéticos estão o uso de calçado apropriado, evitar andar descalço (mesmo dentro de casa), inspecção diária do espaço entre os dedos e a planta dos pés, observação de lesão, descoloração ou edema nos mesmos.
Diabetes, insulina e cicatrização
Há diferentes tipos de diabetes, mas todos são caracterizados pela carência de insulina no corpo. A diabetes tipo 1 é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras da insulina. Já o diabetes tipo 2 possui um forte factor hereditário, estando também relacionada à obesidade e ao sedentarismo. Neste caso, há produção de insulina pelo corpo, mas as células musculares e adiposas são incapazes de absorvê-la, impedindo o organismo de metabolizar glicose suficiente do sangue.
Outros tipos de diabetes são: diabetes gestacional, diabetes associada à poliendocrinopatias autoimunes, diabetes associada à desnutrição de fibrocalculoso, diabetes relacionada à anormalidade de insulina, diabetes secundária a doença pancreática, resistência congénita ou adquirida à insulina e diabetes tipo LADA.
Os pés devem ter uma atenção redobrada em diabéticos, já que estão vulneráveis a feridas, pois o fluxo sanguíneo é mais baixo do que em pessoas saudáveis e a cicatrização mais demorada – com riscos mais elevados de infecção.
Dedico este blog ao meu Transplante Pulmonar que me salvou a vida, no dia 9 de Maio de 2005 e ao meu Transplante Renal com dador vivo, no dia 25 de Março de 2015, ambos realizados no Hospital Juan Canalejo, na La Coruña, em Espanha.
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SIC - DIA MUNDIAL DO NÃO FUMADOR - Testemunho Sandra Campos (Transplantada Pulmonar por FQ)
SIC - "Programa Companhia das Manhãs" - 14.10.2009
SIC - Fátima Lopes - Entrevista com Sandra Campos e Célia - Junho 2009 (2/2)
SIC - Fatima Lopes - Entrevista com Sandra Camps e Célia - Junho 2009 (1/2)
TVI- Jornal Nacional - Caso chocante de Açoriano que espera Transplante Pulmonar - 2008
SIC - Fátima Lopes Ago.2008 (2/2)
SIC - Fátima Lopes Ago.2008 (1/2)
TV Ciência - Testemunho de Vida - A F.Q e o Transplante Pulmonar
Obrigada a toda a equipa da TV Ciência pela oportunidade de divulgar esta doença rara chamada Fibrose Quistica. Não se falou nos Transplantes Pulmonares mas gostaria de deixar aqui a esperança para todos os que sofrem desta doença que o Transplante Pulmonar pode ser a única salvação numa fase muito avançada e terminal da F.Q.
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