No final desta reportagem Manuel Pizarro afima - "o único caso em que os portugueses vão a Espanha fazer o transplante é o pulmonar» e ainda «É uma área em que ainda temos de melhorar», admitiu, sublinhando que a «limitação que existe é a obtenção de órgãos».
Seria bom também admitir que os únicos casos que neste momento estão a ir para Espanha - Corunha, Madrid e Barcelona - são os mais dificeis a nível de técnica cirurgica. De facto "é uma área onde ainda têm que melhorar" mas a "limitação não está exlusivamente na obtenção de órgãos mas também em tudo o que já foi dito nos órgãos de comunicação em outros momentos - Falta de experiência, (São os próprios médicos de Santa Marta e de Coimbra a afirmarem que não são toráxicos mas sim cardiologistas) falta de equipas médicas a trabalhar em conjunto, pois no transplante pulmonar é necessário um equipa para a recolha e outra em simultâneo para o Trasplante Pulmonar e ainda ...Porque o Pulmão é o órgão mais caro, aquele que dura menos tempo fora do corpo humano, aquele para qual os quimicos de perservação são os mais caros"
Hoje é o dia de divulgação dos Resultados da Transplantação em Portugal e só se fala de números e estatisiticas, no entanot ainda não vi nenhuma peça a falar de estatisticas de sobrevivência, estatisiticas de sucesso a longo prazo dos transplantes pulmonares em Portugal. Seria interessante terem sido abordados esses números!
No entanto, mais uma vez quero deixar sempre uma mensagem de esperança: Parabéns pelo esforço para Santa Marta e pelas vidas que salvaram.
Sandra CamposNo entanto, mais uma vez quero deixar sempre uma mensagem de esperança: Parabéns pelo esforço para Santa Marta e pelas vidas que salvaram.
Transplantes: recorde no número de dadores cadáver
Em 2009 registou-se um aumento em todos os transplantes, com excepção do hepático
O número de dadores de órgãos de cadáver atingiu um valor recorde em 2009, com 31 dadores por milhão de habitantes, tendo havido um aumento em todos os transplantes, à excepção do hepático, que registou um decréscimo de 6,9 por cento, escreve a Lusa.
«Portugal é o segundo país do mundo a ultrapassar a barreira da colheita de 30 órgãos por milhão de habitantes¿» salientou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro.
Em 2009, houve 329 dadores de cadáver, um aumento de 16 por cento em relação ao ano anterior, que se traduziu num aumento de 3,1 por cento na zona Norte, 19 por cento no Centro e 25 por cento no Sul.
A colheita de órgãos de dador vivo aumentou 25 por cento em relação a 2008, uma situação para a qual terá contribuído a alteração da legislação em 2007, que permitiu a dádiva em vida de órgãos entre pessoas sem relação de parentesco.
Foram realizados 595 transplantes renais, o que contribuiu para que, pelo segundo ano consecutivo, houvesse uma diminuição «significativa» do número de doentes inscritos em lista de espera.
«Estamos a transplantar mais do que as novas inscrições e isto é muito importante para os doentes em diálise», observou Maria João Aguiar.
Na transplantação hepática houve uma diminuição, tendo baixado de 274 em 2008 para 255 em 2009, uma situação que se deve à dificuldade de obter fígados de jovens cadáveres, explicou a responsável.
Manuel Pizarro adiantou que «o único caso em que os portugueses vão a Espanha fazer o transplante é o pulmonar».
«É uma área em que ainda temos de melhorar», admitiu, sublinhando que a «limitação que existe é a obtenção de órgãos».
Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/tvi24-dadores-transplantes-orgaos-cadaveres-aumento/1148376-4071.html
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