10/11/2011 - 11:58
Portugal até já liderou a nível mundial a lista dos países dadores de órgãos, no entanto desde 2010 que a descida tem sido acentuada, num fenómeno, registam os especialistas, que tem atingido sobretudo o mundo ocidental, avança a TSF.
A redução do número de mortos, a falta de sensibilização junto das famílias e questões religiosas, são alguns dos motivos mais comuns que os especialistas encontram para essa quebra, mas este ano, Outubro foi um mês terrível para Portugal, com uma descida de 14%, e sem explicação visível, esclareceu o presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação.
No entanto, Fernando Macário encontra outras variações para uma quebra que é mundial.
“Há variações naturais no número de dadores, temos observado isso ao longo dos últimos anos, porque morreu menos gente susceptível de poder doar órgãos”, declarou à TSF.
Além destes motivos, os especialistas, contactados pela TSF, alertam que o desinvestimento na Saúde ainda vai agravar a doação, que depende também da disponibilidade dos médicos na sensibilização das famílias. Esta é aliás uma das estratégias apontadas por Fernando Macário.
“Manter um acompanhamento muito cuidado em todos os hospitais que fazem a colheita para que não se percam potenciais dadores, ou seja, a identificação de todas aquelas pessoas que entram em morte cerebral e que são susceptíveis de lhes fazer a colheita de órgãos”, explicou à TSF.
Em 2010, Portugal fez quase 900 transplantes, atingindo uma média por milhão de habitantes que lhe dava o primeiro lugar ao lado da Espanha, e muito longe da Alemanha.
Este ano a curva descendente mais acentuada também se verifica em França e na Irlanda. Ao contrário a Croácia é actualmente o país com maior número de transplantes por milhões de habitantes a nível mundial.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/saude/10-11-11/transplantes-de-orgaos-realizados-em-portugal-tem-vindo-diminuir
A redução do número de mortos, a falta de sensibilização junto das famílias e questões religiosas, são alguns dos motivos mais comuns que os especialistas encontram para essa quebra, mas este ano, Outubro foi um mês terrível para Portugal, com uma descida de 14%, e sem explicação visível, esclareceu o presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação.
No entanto, Fernando Macário encontra outras variações para uma quebra que é mundial.
“Há variações naturais no número de dadores, temos observado isso ao longo dos últimos anos, porque morreu menos gente susceptível de poder doar órgãos”, declarou à TSF.
Além destes motivos, os especialistas, contactados pela TSF, alertam que o desinvestimento na Saúde ainda vai agravar a doação, que depende também da disponibilidade dos médicos na sensibilização das famílias. Esta é aliás uma das estratégias apontadas por Fernando Macário.
“Manter um acompanhamento muito cuidado em todos os hospitais que fazem a colheita para que não se percam potenciais dadores, ou seja, a identificação de todas aquelas pessoas que entram em morte cerebral e que são susceptíveis de lhes fazer a colheita de órgãos”, explicou à TSF.
Em 2010, Portugal fez quase 900 transplantes, atingindo uma média por milhão de habitantes que lhe dava o primeiro lugar ao lado da Espanha, e muito longe da Alemanha.
Este ano a curva descendente mais acentuada também se verifica em França e na Irlanda. Ao contrário a Croácia é actualmente o país com maior número de transplantes por milhões de habitantes a nível mundial.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/saude/10-11-11/transplantes-de-orgaos-realizados-em-portugal-tem-vindo-diminuir
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