Nas conclusões o estudo afirma que as alterações previstas na actual lei do tabaco, nomeadamente o reforço dos sistemas de ventilação, não garantem a protecção dos trabalhadores contra o fumo do tabaco
“A actual lei do tabaco não protege os trabalhadores e clientes da exposição a níveis perigosos de contaminantes do fumo de tabaco”, revela um estudo do Departamentos de Genética e de Saúde Ambiental do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Segundo o mesmo documento as medições efectuadas, revelam que as áreas de restaurantes em que se pode fumar estão altamente contaminadas com partículas finas (PM2,5), níveis considerados perigosos para a saúde pela Agência de Protecção Ambiental dos EUA.
Além disso, os empregados não fumadores, expostos nessas áreas, revelaram níveis significativamente mais elevados de cotinina na urina, uma substância resultante da degradação da nicotina no organismo.
Nas conclusões o estudo afirma que as alterações previstas na actual lei do tabaco, nomeadamente o reforço dos sistemas de ventilação, não garantem a protecção dos trabalhadores contra o fumo do tabaco. Sugerem, assim, a revisão urgente da legislação no sentido da proibição total do acto de fumar em espaços públicos.
À semelhança do que aconteceu noutros países, esta medida revelou ser a única forma de proteger a saúde dos trabalhadores e clientes, melhorando efectivamente a qualidade do ar nestes espaços lê-se no documento.
À semelhança do que aconteceu noutros países, esta medida revelou ser a única forma de proteger a saúde dos trabalhadores e clientes, melhorando efectivamente a qualidade do ar nestes espaços lê-se no documento.
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