Neste Verão Gustavo Martins, filho do futebolista Carlos Martins, não pôde ir à praia devido ao transplante de medula óssea a que foi submetido em 24 de Maio para o tratamento de aplasia medular. Porém, recupera da doença e brinca com outras crianças.
António Martins, tio de Gustavo, afirmou ao CM que "a
recuperação está a ser feita dentro dos padrões da evolução normal,
demora muito tempo". Os cuidados com Gustavo são essenciais. Daí que,
por enquanto, não possa fazer castelos na areia ou chapinhar na espuma
das ondas. Quanto à alimentação, tem algumas restrições.
Devido
à doença do sobrinho, António Martins empenhou-se em aumentar o número
de dadores de medula óssea e de dádivas de sangue, tendo criado o
Movimento Vida, com vista à promoção de campanhas de doação. "Os doentes
precisam de constantes transfusões de plaquetas e para isso é
necessário garantir as dádivas de sangue", explicou o irmão de Carlos
Martins. Em Agosto, o Movimento Vida promoveu duas campanhas de dadores
de medula óssea e de sangue, em Oliveira do Hospital, que resultaram em
mais de 200 inscritos.
Quem precisa com urgência
de transplante de medula é o jovem Gonçalo Franco, 15 anos, jogador de
basquetebol no Clube Basket de Queluz: aguarda por um dador compatível
depois de lhe ter sido diagnosticada aplasia medular. Está internado no
Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa.
Mais
a norte, no IPO do Porto, está André. O jovem de 14 anos, enteado do
guarda-redes de hóquei em patins da A. D. Limianos, Ricardo Cunha, sofre
de leucemia mieloblástica aguda e espera também por um dador. Portugal
tem 300 mil dadores de medula.
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