28/09/2012 - 07:47
NA continuaçao da noticia http://transplantes-pulmonares.blogspot.pt/2012/09/portugal-transplantes-conselho-de-etica.html
O Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde considerou esta quinta-feira uma "clara atitude de desumanidade" o parecer "insólito" do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, sugerindo que a instituição mude o nome para "Ciências da Morte". Avança a agência Lusa.
O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) considera, num parecer tornado público esta quinta-feira, que existe fundamento ético para que o Serviço Nacional de Saúde promova medidas para conter custos com medicamentos, tentando assegurar uma "justa e equilibrada distribuição dos recursos".
Em comunicado enviado às redacções, o Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde (MUSS) considera que, "numa altura em que a investigação, num esforço a todos os títulos notável, procura todos os dias novos medicamentos para as patologias referidas, vem agora o CNECV dar conhecimento do seu insólito parecer, o qual, para além de distinguir portugueses de primeira e de segunda, constitui uma clara atitude de desumanidade".
"Sobre o parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV), hoje tornado público, parece-nos que a sigla desta instituição deveria mudar para Ciências da Morte, ao recomendar o racionamento do acesso a tratamentos mais caros para utentes com cancro, sida e doenças reumáticas", sugere.
O MUSS "reprova veementemente" o parecer do CNECV "pois não é a nivelar por baixo (mais barato) que se beneficia o utente".
"Uma gestão criteriosa do SNS vem sendo reclamada há muito tempo pelo MUSS, na consciência plena da existência de desperdícios e falta de investimento na área. No entanto, colocar em causa o legítimo acesso dos utentes aos cuidados médicos, por muito onerosos que sejam, não pode ser admissível, até porque também colocaria em causa a prática deontológica dos profissionais médicos", enfatiza.
A notícia do parecer foi esta quinta-feira de manhã avançada pela Antena 1, que adiantava que o conselho defendia que o Ministério da Saúde "pode e deve racionar" o acesso a tratamentos mais caros para pessoas com cancro, sida e doenças reumáticas.
No parecer, os conselheiros indicam que "há uma dimensão ética no racionamento dos cuidados de saúde" e que, quando esse racionamento exista, deve ser tornado transparente aos cidadãos e profissionais de saúde.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/politica-de-saude/28-09-12/utentes-consideram-parecer-do-conselho-nacional-de-etica-inso
O Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde considerou esta quinta-feira uma "clara atitude de desumanidade" o parecer "insólito" do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, sugerindo que a instituição mude o nome para "Ciências da Morte". Avança a agência Lusa.
O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) considera, num parecer tornado público esta quinta-feira, que existe fundamento ético para que o Serviço Nacional de Saúde promova medidas para conter custos com medicamentos, tentando assegurar uma "justa e equilibrada distribuição dos recursos".
Em comunicado enviado às redacções, o Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde (MUSS) considera que, "numa altura em que a investigação, num esforço a todos os títulos notável, procura todos os dias novos medicamentos para as patologias referidas, vem agora o CNECV dar conhecimento do seu insólito parecer, o qual, para além de distinguir portugueses de primeira e de segunda, constitui uma clara atitude de desumanidade".
"Sobre o parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV), hoje tornado público, parece-nos que a sigla desta instituição deveria mudar para Ciências da Morte, ao recomendar o racionamento do acesso a tratamentos mais caros para utentes com cancro, sida e doenças reumáticas", sugere.
O MUSS "reprova veementemente" o parecer do CNECV "pois não é a nivelar por baixo (mais barato) que se beneficia o utente".
"Uma gestão criteriosa do SNS vem sendo reclamada há muito tempo pelo MUSS, na consciência plena da existência de desperdícios e falta de investimento na área. No entanto, colocar em causa o legítimo acesso dos utentes aos cuidados médicos, por muito onerosos que sejam, não pode ser admissível, até porque também colocaria em causa a prática deontológica dos profissionais médicos", enfatiza.
A notícia do parecer foi esta quinta-feira de manhã avançada pela Antena 1, que adiantava que o conselho defendia que o Ministério da Saúde "pode e deve racionar" o acesso a tratamentos mais caros para pessoas com cancro, sida e doenças reumáticas.
No parecer, os conselheiros indicam que "há uma dimensão ética no racionamento dos cuidados de saúde" e que, quando esse racionamento exista, deve ser tornado transparente aos cidadãos e profissionais de saúde.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/politica-de-saude/28-09-12/utentes-consideram-parecer-do-conselho-nacional-de-etica-inso
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