Uma equipa de 4 investigadores da Faculdade de Farmácia da Universidade
de Coimbra (FFUC) concluiu um estudo sobre a presença de micotoxinas
(substâncias tóxicas produzidas por fungos), nomeadamente a ocratoxina
A, no pão consumido em Portugal, avança comunicado de imprensa.
À excepção de algumas amostras da broa de Avintes, a análise das amostras recolhidas em todo o país, de Bragança ao Algarve (foram avaliadas 838 amostras de pão e 572 amostras de urina das respectivas populações - a urina é um excelente biomarcador), revelou a presença da referida micotoxina, mas em níveis inferiores aos limites máximos estabelecidos pela Comissão Europeia.
No entanto, garante a coordenadora do estudo financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e desenvolvido ao longo de três anos, Celeste Lino, «é seguro o consumo da broa de Avintes porque, apesar de um número muito reduzido de amostras ultrapassar os limites máximos estabelecidos para a ocratoxina A, aquele não constitui um risco para a saúde pública, uma vez que a ingestão diária estimada é muito inferior à ingestão diária tolerável, estabelecida quer pela autoridade europeia de segurança alimentar quer por entidades internacionais.
“Não há motivos para alarme”, prossegue a investigadora, que explica os níveis de micotoxinas presentes na broa de Avintes “devido à sua composição complexa”. Analisando globalmente os resultados do estudo agora concluído, a investigadora e docente da Faculdade de Farmácia considera que “sendo o pão um dos bens essenciais, deve-se intensificar o controlo das matérias-primas utilizadas na sua confecção (os cereais) para minimizar a entrada das micotoxinas na cadeia alimentar e, consequentemente, evitar o surgimento de patologias associadas. A abordagem preventiva é essencial”.
As condições climatéricas e de armazenamento são cruciais para o desenvolvimento de fungos produtores de ocratoxina A, uma micotoxina nefrotóxica, hepatotóxica, e possivelmente carcinogénica.
FONTE
À excepção de algumas amostras da broa de Avintes, a análise das amostras recolhidas em todo o país, de Bragança ao Algarve (foram avaliadas 838 amostras de pão e 572 amostras de urina das respectivas populações - a urina é um excelente biomarcador), revelou a presença da referida micotoxina, mas em níveis inferiores aos limites máximos estabelecidos pela Comissão Europeia.
No entanto, garante a coordenadora do estudo financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e desenvolvido ao longo de três anos, Celeste Lino, «é seguro o consumo da broa de Avintes porque, apesar de um número muito reduzido de amostras ultrapassar os limites máximos estabelecidos para a ocratoxina A, aquele não constitui um risco para a saúde pública, uma vez que a ingestão diária estimada é muito inferior à ingestão diária tolerável, estabelecida quer pela autoridade europeia de segurança alimentar quer por entidades internacionais.
“Não há motivos para alarme”, prossegue a investigadora, que explica os níveis de micotoxinas presentes na broa de Avintes “devido à sua composição complexa”. Analisando globalmente os resultados do estudo agora concluído, a investigadora e docente da Faculdade de Farmácia considera que “sendo o pão um dos bens essenciais, deve-se intensificar o controlo das matérias-primas utilizadas na sua confecção (os cereais) para minimizar a entrada das micotoxinas na cadeia alimentar e, consequentemente, evitar o surgimento de patologias associadas. A abordagem preventiva é essencial”.
As condições climatéricas e de armazenamento são cruciais para o desenvolvimento de fungos produtores de ocratoxina A, uma micotoxina nefrotóxica, hepatotóxica, e possivelmente carcinogénica.
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