quinta-feira, 14 de março de 2013

OMS: Portugal é o segundo país da Europa ocidental com mais mortes na estrada

SEGUNDO ESTES DADOS É MUITO ESTRANHO CONTINUAR A BAIXAR A RECOLHA DE ÓRGÃOS EM PORTUGAL POIS DE ACORDO COM AS ULTIMAS NOTICIAS O MOTIVO PELO QUAL DESCEU O NUMERO DE ÓRGÃOS RECOLHIDOS FOI E É "PORTUGAL TEM UM NÚMERO MUITO BAIXO DE ACIDENTES RODOVIÁRIOS"!!

ESTAMOS QUASE EM ABRIL, SERÁ QUE O GABINETE DE ESTUDO CRIADO PELO GOVERNO SEMPRE VAI DAR RESPOSTA E SOLUÇÕES PARA A BAIXA DRASTICA NA RECOLHA DE ÓRGÃOS EM PORTUGAL E NO NÚMERO DE TRANSPLANTES QUE CONTINUA A DESCER?
Sandra Campos


Portugal é o segundo país da Europa ocidental com maior taxa de mortalidade na estrada, embora tenha legislação abrangente sobre segurança rodoviária e esteja entre os quatro países do mundo que melhor classificam a sua aplicação, avança a agência Lusa.

Os dados são da Organização Mundial de Saúde, que divulga esta quinta-feira um relatório sobre sinistralidade rodoviária em que analisa informação sobre acidentes na estrada e políticas de prevenção rodoviária em 182 países/regiões, cobrindo 6,8 mil milhões de pessoas.

Com dados referentes a 2010, o relatório conclui que 1,24 milhões de pessoas morrem todos os anos em acidentes na estrada, número que tem resistido a diminuir.

Em Portugal, indica o relatório, morreram naquele ano 937 pessoas em acidentes rodoviários, o que equivale a 11,8 pessoas por 100 mil habitantes.

Esta taxa é a segunda mais elevada dos 15 países da Europa ocidental, precedida apenas pela Grécia, que tem 12,2 mortos na estrada por cada 100 mil habitantes.

Segue-se a Bélgica (8,1) e Itália (7,2), sendo a Suécia (3,0) e o Reino Unido (3,7) os países da Europa Ocidental com menor taxa de mortalidade na estrada.

O relatório analisa também as políticas de prevenção rodoviária e indica que apenas um em cada sete países (28 no total) tem legislação abrangente que cubra todos os cinco factores de risco – álcool, excesso de velocidade, uso de capacete, cintos de segurança e sistemas de retenção para as crianças.

Destes 28 países, apenas quatro (Estónia, Finlândia, França e Portugal) consideram a sua taxa de aplicação como "boa", acrescenta a OMS, considerando que é preciso fazer mais para garantir a eficácia das leis.

No perfil de Portugal, o relatório da OMS indica que a taxa de mortalidade na estrada tem vindo a diminuir desde 2001, quando estava nos 15 mortos por 100 mil habitantes.

O relatório adianta que o objectivo do Governo é reduzir a taxa de mortalidade na estrada em 32%, para 6,2 mortos por 100 mil habitantes até 2015.

No mês passado, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, disse que os dados estatísticos provisórios de 2012 sobre a sinistralidade rodoviária em Portugal apontam, "pela primeira vez desde há muitas décadas", para números "abaixo dos 600" mortos, mais concretamente 580.

Segundo Miguel Macedo, no período de 2003 a 2012 "houve uma diminuição de cerca de 57 por cento das vítimas mortais, de 56 por cento dos feridos graves e de 29 por cento dos feridos ligeiros".

Crianças até aos 14 anos foram as maiores vítimas de acidentes em Portugal

As crianças até aos 14 anos foram as maiores vítimas de acidentes domésticos e de lazer em 2012, representando 41,5 por cento do total dos acidentados, segundo um relatório do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), citado pela Lusa.

Os dados provisórios do INSA referentes a 2012 referem que a maior parte dos acidentes (36,4%) ocorreu em casa, 22,7% na escola e 11,5% em actividades ao ar livre.
Do total de acidentes reportados, 6,6% obrigaram ao internamento da vítima.

As quedas estiveram na origem da maioria das lesões (59,5%), seguindo-se os ferimentos causados por objectos (11,7%).

O INSA adianta que estes dados têm-se mantido estáveis, revelando-se “fundamentais para delinear programas de prevenção”.

Para o instituto, é necessário melhorar a recolha de informação sobre acidentes para definir políticas de segurança eficazes.

O Relatório sobre Acidentes na União Europeia, divulgado pelo INSA, revela que uma média anual de 40 milhões de pessoas na UE necessitam de tratamento hospitalar e 233.000 morrem como resultado da ocorrência de um acidente.

Nos últimos cinco anos os acidentes relacionados com o tráfego rodoviário e o trabalho estão em constante declínio, mas o mesmo não se verifica em relação aos traumatismos por acidentes domésticos e de lazer.

Neste momento, a maioria dos traumatismos (73%) são devido a acidentes domésticos e de lazer, afectando particularmente grupos vulneráveis, indivíduos com menos recursos, crianças e idosos, refere o documento da UE.

Salienta ainda que os acidentes relacionados com desporto e traumatismos por quedas entre as pessoas mais velhas estão a aumentar.

“É evidente que muitas oportunidades de prevenção de acidentes domésticos e de lazer permanecem inexploradas”, adianta o relatório, frisando que existem grandes diferenças entre os países quanto ao número de acidentes fatais e traumatismos acidentais com tratamento hospitalar, por 100.000 habitantes.

O INSA refere que nas áreas de segurança do trabalho e segurança rodoviária, a necessidade de informação sobre acidentes tem sido reconhecida há algum tempo.

“Existem alguns sistemas de informação implementados localmente e utilizados a nível da UE. Isso resultou de um maior entendimento político e compromisso para tornar estradas e locais de trabalho mais seguros”, refere em comunicado.

Relativamente aos acidentes domésticos e de lazer, “o quadro é muito incipiente”.

Ao longo dos últimos anos, os países da UE têm explorado formas de incentivar a troca nacional e ao nível da União Europeia de dados sobre lesões.


Actualmente, 12 países recolhem informações de serviços de urgências seleccionados, constituindo uma Base de Dados Europeia de acidentes.
No entanto, ainda falta um forte compromisso político dos governos dos Estados membros, adianta o INSA, considerando ser necessário um acordo vinculativo para todos os países, a nível da UE, na recolha de dados com base nos serviços de urgência de forma a assegurar uma troca contínua de dados sobre acidentes a partir do próximo ano.

Acidentes rodoviários matam 1,24 milhões de pessoas por ano

Os acidentes rodoviários matam 1,24 milhões de pessoas por ano e o número resiste a baixar, alerta esta quinta-feira a Organização Mundial de Saúde, segundo a qual apenas 7% da população mundial está coberta por legislação eficaz.

"Este relatório mostra que 1,24 milhões de pessoas morreram nas estradas do mundo em 2010. Isto é inaceitavelmente alto", escreve a directora geral da OMS, Margaret Chan, no prefácio de um documento publicado esta quinta-feira por aquela agência da ONU.

Produzido no âmbito da Década de Acção pela Segurança Rodoviária 2011-2020, instituída pela ONU em 2010, o relatório sublinha que os acidentes rodoviários são a oitava causa de morte a nível mundial e a primeira entre os jovens dos 15 aos 29 anos.

Além de matarem 1,24 milhões de pessoas por ano, os acidentes de trânsito provocam ferimentos em 20 a 50 milhões de pessoas todos os anos e o custo de lidar com as consequências ascende a milhares de milhões de dólares, adianta o documento.

Para que os números diminuam substancialmente são necessárias mudanças urgentes na legislação, alerta a OMS.

É que, segundo o relatório, entre 2007 e 2010 o número de mortes em acidentes rodoviários não sofreu qualquer diminuição significativa.

Embora 88 Estados-membros, abrangendo 1,6 mil milhões de pessoas, tenham conseguido reduzir o número de mortes, outros 87 países registaram aumentos, pelo que o total se manteve.

Considerando que no mesmo período houve um aumento de 15% no número de veículos registados em todo o mundo, as medidas tomadas para melhorar a segurança rodoviária poderão ter contribuído para mitigar o aumento esperado no número de mortes, admite a OMS.

A organização alerta, no entanto, que apenas um em cada sete países (28 no total) tem legislação abrangente que cubra todos os cinco factores de risco – álcool, excesso de velocidade, uso de capacete, cintos de segurança e sistemas de retenção para as crianças.

Com efeito, apenas 59 países (cobrindo 39% da população mundial) impõem um limite de velocidade de 50 km/h nas localidades; só 89 países (66% da população) têm uma lei que limite a 0,05 gramas de álcool por decilitro de sangue; e só 90 Estados (77% da população) obrigam ao uso de capacete em todos os condutores de todos os tipos de motorizada em todas as estradas.

Além disso, 111 países (69% da população) têm legislação que obriga à utilização de cintos de segurança por todos os ocupantes e só 96 Estados (32% da população) têm legislação a exigir sistemas de retenção infantil.

O relatório sublinha ainda que muitos países, incluindo alguns dos mais bem classificados em termos de segurança nas estradas, admitem que a aplicação destas leis é desadequada.

"É necessária vontade política ao mais alto nível governamental para garantir legislação apropriada sobre segurança rodoviária e a sua aplicação", disse Margaret Chan.

"Se isto não for garantido, as famílias e as comunidades vão continuar a sofrer e os sistemas de saúde vão continuar a aguentar o peso dos ferimentos e da deficiência provocados pelos acidentes".

Entre as populações mais vulneráveis aos acidentes rodoviários estão os peões e os ciclistas, que representam 27% das vítimas a nível global e um terço nos países de baixo e médio rendimento, mas chegam a ser 75% em alguns países.

África é a região onde é mais provável morrer de acidente rodoviário, com 24,1 mortes por 100 mil habitantes, e a Europa o continente com menor risco (10,3 mortes por 100.000).

FONTE

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