Biostatistics Office. Ermesinde, Portugal.
National Institute of Health, Dr Ricardo Jorge. Oporto, Portugal.
Tendo em conta o fato de que o dador cadáver de órgãos é um bem
escasso, a sua distribuição deve ser equilibrada, a fim de maximizar a
utilidade e justiça. Um sistema de distribuição de rins de dador cadáver
deverá ser alicerçado em políticas transparentes. Deve ter em conta a
relação entre oferta e procura, buscando um equilíbrio entre o benefício
neto mais elevado de sobrevivência que pode ser fornecido por um
determinado órgão e o tempo de espera dos candidatos a transplante
(assim como a probabilidade de estes serem transplantados). Fatores
como: idade do doente, local de residência, nível socioeconómico, causa
de insuficiência renal, o prognóstico, o tempo de diálise e
co-morbilidades influenciam os resultados do transplante. Também a
qualidade dos dadores disponíveis deve ser considerada quando se olha
para o equilíbrio entre a utilidade e justiça na distribuição dos
órgãos. Nos EUA, Reino Unido e Portugal as regras de alocação de rins de
dadores cadáver são baseados em sistemas de pontos atribuídos a cada
possível receptor. No entanto, o fator-chave na alocação de órgãos é o
tempo em diálise (numa base: primeiro a chegar, primeiro a ser servido).
A discussão sobre o acesso ao transplante renal de dador cadáver é
constante e deve ser feita de forma clara e sistemática, de modo a
permitir as melhores decisões em todos os momentos.
Artigo completo: Port J Nephrol Hypert 2013; 27(4): 313-316 Advance Access publication 9 December 2013
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