segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Guia sobre a GRIPE A - H1N1 (fonte: Revista Visäo)


A Gripe A está aí, não há como fugir dela... mas há inúmeras formas de impedir que o vírus o apanhe desprevenido. A VISÃO preparou-lhe um guia super completo, que pode e deve usar como arma para enfrentar esta pandemia.

Algumas dicas para se defender do vírus
Antes que a Gripe A chegue, certifique-se de que o seu organismo está preparado para enfrentar o vírus. Conheça alguns truques que podem colocá-lo em forma
Isabel Nery, Luísa Oliveira e Patrícia Fonseca com Patrícia Silva
9:19 Quinta-feira, 16 de Jul de 2009
Perante qualquer virose, o melhor é ter o sistema imunitário em forma. Neste caso, a gripe A torna-se menos exuberante, mais passageira e sem complicações. Segundo a clínica geral Cristina Sales, 52 anos, "ninguém morre de uma doença vírica, o problema é ela abrir portas a patologias bacterianas". E a médica ensina alguns truques para aumentar o nosso exército de combate.
"Respirar profundamente, ao ar livre, todos os dias e durante vários minutos." Oxigenam-se os pulmões, especialmente o terço superior, eliminando o ar parado nessa zona, que favorece o aparecimento de infecções. Isto é ainda mais pertinente, depois de se estar em ambientes de ar confinado ou condicionado, como o de um avião.
"Beber entre um litro e meio e dois de água, diariamente." Indispensável para melhorar a capacidade funcional global, pois fluidifica as secreções.
"Comer três a quatro peças de fruta fresca, por dia, e saladas cruas variadas." Com elas, o corpo enriquece-se de vitaminas e antioxidantes.
Além dos comportamentos referidos, há ajudas disponíveis no mercado. A Anas barbariae é um princípio activo farmacêutico homeopático indicado para a prevenção da gripe em geral, usado, com êxito, desde há décadas. Também se recomenda a toma de selénio, na fórmula farmacêutica de selenometionina ou de selenocisteina, as duas formas absorvíveis e metabolicamente eficazes.
Há, ainda, os extractos vegetais com efeito terapêutico, como a papaia fermentada, segundo um processo tradicional da Tailândia. O preparado estimula a capacidade imunológica global e é recomendado e receitado pelo prémio Nobel da Medicina de 2008, Luc Montaigner. Quem corre maior risco de infecções secundárias pode juntar ao cardápio extractos dos cogumelos Shitake, Cordiceps e Coriolus versicolor, com excelentes capacidades imunoestimulantes. A médica Cristina Sales recomenda a toma destes suplementos, que "são de venda livre, não apresentam riscos, efeitos secundários ou interacções medicamentosas".
>> Receitas * Oscillococcinum ou Invergripe (Anas barbariae)
Toma de prevenção: uma vez por semana Já com gripe: quatro vezes por dia
* Selénio 70 a 200 microgramas por dia (um comprimido)
* Vitamina C
Um a dois gramas por dia
* Imune Age (papaia fermentada) Uma saqueta, de uma a três vezes por dia
Os principais locais de contágio
A possibilidade de contágio da Gripe A aumenta ou diminui consoante os locais que frequentamos. Saiba tudo:
>> Praia Por mais cheio que esteja o areal, será difícil que alguém contagie outra pessoa na praia, porque não há interacção. Ainda por cima, trata-se de um espaço aberto e o vírus, ao contrário de nós, não gosta de calor.
>> Piscinas Se for mergulhar numa piscina coberta em Buenos Aires e estiver aos abraços e beijinhos a um argentino ou a uma argentina... é provável que apanhe gripe A. Caso contrário, não há qualquer problema em frequentar estes espaços.
>> Parques aquáticos Neste caso, e como há filas de espera e as pessoas estão muito próximas umas das outras, pode haver possibilidade de um contacto directo, a menos de um metro, o que não é aconselhável. As superfícies dos escorregas também podem ser focos de infecção, se bem que de risco reduzido.
>> Festivais de Verão Os organizadores dos principais festivais de música não accionaram planos de contingência para as edições deste Verão. Mantêm as equipas médicas do costume, este ano com mais uma responsabilidade - a de detectar algum sintoma gripal. Evite os ajuntamentos e mantenha-se a uma certa distância das pessoas que não conhece. De resto, desfrute da música.
>> Bares e discotecas Cheios e fechados, com pobre circulação de ar, são locais que propiciam a transmissão, se algum cliente estiver infectado. Mas, nestes ambientes, também é fácil apanhar-se outras doenças, como a tuberculose.
>> Centros comerciais São sítios normalmente espaçosos e bem arejados. Por isso, nem se aconselha o distanciamento social. Mas, se puder, prefira espaços ao ar livre e com menos pessoas.
>> Cinema O mesmo que num avião ou noutro meio de transporte - só haverá perigo se as pessoas do lado estiverem infectadas. Pelo sim pelo não, se o cinema não estiver esgotado, procure cadeiras mais isoladas.
>> Hotéis Não serão locais de risco, porque está assegurada a distância entre os hóspedes. No entanto, a Associação de Hotelaria de Portugal enviou aos seus associados um dossiê especial sobre a gripe, com recomendações para lidar com a doença: "Aconselhar os clientes a permanecerem no quarto até receberem tratamento médico (...); activar protocolos de descontaminação dos quartos dos doentes (...); manter uma boa e frequente ventilação (...)."
>> Parques de campismo Ao ar livre, não representam perigo. Nos balneários, contudo, poderá precaver-se, evitando o contacto com as maçanetas das portas e as torneiras, e redobrando o número de lavagens das mãos.
TRANSPORTES
>> Avião A qualidade do ar é boa, graças à utilização de filtros semelhantes aos usados nos quartos de isolamento hospitalar. A circulação faz-se por filas e o ar fica confinado a uma zona. O perigo de transmissão é relativamente pequeno. Tenha atenção aos aglomerados nas saídas e entradas, mantendo alguma distância dos outros passageiros. Quando a gripe A é diagnosticada num passageiro, as autoridades de Saúde contactam as pessoas que tenham viajado nas duas filas à sua volta.
>> Comboio O espaçamento entre os lugares é, à partida, maior do que noutros meios de transporte, o que representa uma vantagem. Mas deve-se também minimizar a interacção social. Os comboios com ar condicionado são agora menos recomendáveis do que os modelos mais antigos, em que se pode abrir as janelas.
>> Autocarro O perigo de contágio nos transportes não depende tanto do meio, mas das condições em que se viaja. Num autocarro apinhado de gente, fechado durante muitas horas, com pessoas infectadas lá dentro, o perigo de exposição aumenta. Se a viagem for curta, o ar circular de forma correcta e houver várias paragens, o risco diminui.
>> Barco No início da pandemia, passageiros de navios de cruzeiro viveram o pesadelo de ficar de quarentena... em alto mar. Mas não existem razões para temer mais os barcos do que os aviões - desde que mantenha as devidas distâncias dos outros turistas.
Máscaras, sim ou não?
Saiba a resposta que está a dividir opiniões
Passar a usar máscara em locais públicos não parece ser uma solução consensual. A evidência de que essa barreira funcione eficazmente como protectora para quem não está infectado com o vírus H1N1 é escassa. "Trata-se de um obstáculo físico e, por isso, terá o seu efeito; mas nunca deve substituir os comportamentos cautelosos", avisa o clínico Constantino Sakellarides.
A máscara funciona, sim, para quem está doente, de forma a não transmitir a infecção a outras pessoas. Além disso, o médico nota que o uso de máscara é mal visto nas sociedades ocidentais e pode gerar medo desnecessário.
A Organização Mundial de Saúde lembra ainda que, em indivíduos saudáveis, o uso pode ser até contraproducente: o vírus gosta de ambientes húmidos e a máscara cria esse clima mais apetecível junto ao nariz e à boca. É por isso, aliás, que "deixam de poder ser utilizadas assim que ficam húmidas", avisa Pedro Ribeiro da Silva, da Direcção-Geral de Saúde.
A importância de lavar as mãos
Seja pelo permanente contacto com superfícies seja através dos cumprimentos sociais, as mãos representam uma das principais vias de transmissão do vírus. Devem lavar-se várias vezes ao dia, durante pelo menos 20 segundos.
Siga todos os passos:
0. Molhe as mãos com água
1. Retire sabonete suficiente para lavar toda a superfície das mãos
2. Esfregue as palmas das mãos uma na outra
3. Esfregue as costas da mão esquerda com a palma direita, com os dedos entrelaçados, e vice-versa
4. Esfregue palma com palma, com os dedos entrelaçados
5. Lave as costas dos dedos, fechando-os sobre as palmas das mãos
6. Esfregue os polegares com movimentos circulares, usando a palma da mão oposta
7. Esfregue as palmas das mãos com a ponta dos dedos, fazendo movimentos circulares
8. Passe as mãos por água corrente
9. Seque bem as mãos com uma toalha de papel descartável
10. Use a toalha de papel para fechar a torneira
11. As suas mãos estão agora seguras
(Fonte: Organização Mundial de Saúde)
'Eu tamiflu, tu tamifluas...'
O antiviral indicado para o H1N1 já está no léxico da população mundial. Saiba porquê
De um momento para o outro, o Tamiflu, um antiviral indicado para algumas estirpes do Influenza, o vírus que provoca a gripe, entrou no léxico de grande parte da população mundial.
No entanto, o medicamento não deve ser tomado sem indicação médica. E, apesar de estar a ser vendido mais ou menos livremente (até pela internet), não pode ser administrado a alguém que não se encontre doente nem tenha tido contacto directo com o vírus.
Não há, nestes casos, quaisquer benefícios, enquanto os malefícios poderão ser enormes, uma vez que a toma desgovernada do remédio mata as estirpes sensíveis e favorece a multiplicação das resistentes. E, depois, na hora da transmissão, prevalecem as versões mais fortes.
Neste momento, o Tamiflu só deve ser receitado para "tornar mais difícil a transmissão do vírus, até aparecer a vacina", avisa o médico Constantino Sakellarides. "Por norma, nem tomamos antivirais numa gripe sazonal", lembra Pedro Ribeiro da Silva, da Direcção-Geral de Saúde.



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