( Imagens: 1ª Dr. Antoni Trilla, Epidemiólogo y director de calidad del Hospital Clínic de Barcelona e 2ª Fachada do Hospital de Coimbra)
Cinco casos confirmados no Serviço de Cirurgia Mulheres. Mais um médico de outro serviço.
O Centro Hospitalar de Coimbra tem cinco casos confirmados de Gripe A no pessoal médico. A gripe está a afectar o serviço de cirurgia mulheres e quatro enfermeiras e um médico estão já em casa. Há ainda uma doente infectada.
A informação foi confirmada à TVI por Deolinda Portelinha, directora clínica do Hospital. Explicou que «a primeira pessoa a apresentar sintomas foi a doente, que não tinha o vírus quando veio para o hospital». Ainda não se saber como contraiu a infecção, mas é certo que foi contraído dentro do Hospital e só depois passou para os profissionais de saúde:
«A doente já estava internada há vários dias, tinha sido sujeita a uma intervenção e já estava numa situação de pós-operatório quase em condições de poder ir para casa, apresenta sintomas respiratórios e na sequência da investigação ficou provado que tem Gripe A. O primeiro a apresentar sintomas foi o doente, depois surgiu uma enfermeira, por isso é especulativo dizer como é que aconteceu».
«Nós neste momento temos no Hospital quatro casos de enfermeiras na área de cirurgia, uma doente da cirurgia que foi transferida para o serviço de infecciosas. Sabemos que há ainda o caso positivo de uma médica que veio de férias com gripe», confirmou a directora, acrescentando que foram pedidas análises a outras cinco enfermeiras e auxiliares médica que se apresentaram na urgência com sintomas:
«Não posso considerar que são casos suspeitos, porque são profissionais do mesmo serviço de cirurgia mulheres que recorreram ao serviço de urgência hoje com sintomas respiratórios. Pode até haver algum grau de alarmismo e como sabe que há casos positivos recorreu ao serviço de urgência».
Operações suspensas
Foi suspensa a incorporação de mais doentes para cirurgia até que sejam conhecidos os resultados das análises a estes casos suspeitos, que deverão ser entregues pelo laboratório esta quinta-feira. «Foram suspensas as intervenções como medida cautelar, porque a cirurgia é sempre uma situação que debilita os doentes e se se confirmarem os casos isso obriga a que as pessoas fiquem em casa, o que afecta o serviço em número de pessoal», frisou Delinda Portelinha, prevendo eventuais reorganizações do pessoal.
Todas as situações estão previstas, até o recrutamento de pessoal de outros serviços ou unidades médicas, pelo que os responsáveis médicos do Centro Hospitalar de Coimbra dizem estar preparados para tudo.
A informação foi confirmada à TVI por Deolinda Portelinha, directora clínica do Hospital. Explicou que «a primeira pessoa a apresentar sintomas foi a doente, que não tinha o vírus quando veio para o hospital». Ainda não se saber como contraiu a infecção, mas é certo que foi contraído dentro do Hospital e só depois passou para os profissionais de saúde:
«A doente já estava internada há vários dias, tinha sido sujeita a uma intervenção e já estava numa situação de pós-operatório quase em condições de poder ir para casa, apresenta sintomas respiratórios e na sequência da investigação ficou provado que tem Gripe A. O primeiro a apresentar sintomas foi o doente, depois surgiu uma enfermeira, por isso é especulativo dizer como é que aconteceu».
«Nós neste momento temos no Hospital quatro casos de enfermeiras na área de cirurgia, uma doente da cirurgia que foi transferida para o serviço de infecciosas. Sabemos que há ainda o caso positivo de uma médica que veio de férias com gripe», confirmou a directora, acrescentando que foram pedidas análises a outras cinco enfermeiras e auxiliares médica que se apresentaram na urgência com sintomas:
«Não posso considerar que são casos suspeitos, porque são profissionais do mesmo serviço de cirurgia mulheres que recorreram ao serviço de urgência hoje com sintomas respiratórios. Pode até haver algum grau de alarmismo e como sabe que há casos positivos recorreu ao serviço de urgência».
Operações suspensas
Foi suspensa a incorporação de mais doentes para cirurgia até que sejam conhecidos os resultados das análises a estes casos suspeitos, que deverão ser entregues pelo laboratório esta quinta-feira. «Foram suspensas as intervenções como medida cautelar, porque a cirurgia é sempre uma situação que debilita os doentes e se se confirmarem os casos isso obriga a que as pessoas fiquem em casa, o que afecta o serviço em número de pessoal», frisou Delinda Portelinha, prevendo eventuais reorganizações do pessoal.
Todas as situações estão previstas, até o recrutamento de pessoal de outros serviços ou unidades médicas, pelo que os responsáveis médicos do Centro Hospitalar de Coimbra dizem estar preparados para tudo.
(Por: Filipe Caetano)
Aproveito para vos deixar uma entrevista feita ao Dr. Antoni Trilla, Epidemiólogo y director de calidad del Hospital Clínic de Barcelona, perfeita para pensarmos como devemos actuar para evitar mais contágios por gripe A dentro dos hospitais.
Quando lhe perguntaram: "Acha que os médicos e os funcionários dentro dos hospitais se devem vacinar contra a gripe A" a resposta foi:
Hola Antoni, qué piensa de los médicos y sanitarios que no piensan vacunarse contra la gripe A? Usted se va a vacunar?
"Buena pregunta! Por partes: yo me vacuno cada año y este año también. No hay razones, a mi entender, para no actuar con normalidad, y normalidad, en un profesional sanitario, deberia ser vacunarse de la gripe anualmente: nos protege, protegemos a nustros pacientes y estamos en menor riesgo de causar baja, en un momento en el que podemos ser necesarios para atender una mayor demanda. La vacuna es siempre voluntaria. Respeto mucho la decisión de cualquier profesional que decida no vacunarse, pero, por las razones anteriores, creo que la mayoría debería aceptar la vacunación sin problemas. No sucede así, ni de lejos, cada año.Este año, con dos vacunas sucesivas (estacional y gripe A) será todavía más dificil convencer a los profesionales. No hay razones objetivas suficientes para no considerar que la vacuna de la gripe A es tan segura (o tan poco segura) como cualquiera de las que desde hace más de 60 años empleamos para prevenbir la gripe. En un hospital de EUA hace unas semanas se inició la campaña de vacunación antigripal para sus profesionales: la vacuna es voluntaria y gratuita. El que no se vacuna, para garantizar la protección a los pacientes, se obliga a llevar mascarilla facial todo el turno de trabajo durante toda la temporada de gripe. Nivel de aceptación de la vacuna: 95%."
[reportagem completa em: http://www.fqmadrid.org/b2evolution/index.php/2009/10/21/dr-antoni-trilla-epidemiologo-y-director-de-calidad-del-hospital-clinic-de-barcelona?blog=2
Tirem as vossas conclusões mas como sempre "mais vale prevenir que remediar" levem sempre mácara ao entrar num hospital, só a tirem ao chegar à rua para um caixote do lixo e lavem de imediato as mãos.
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