A percentagem de casos de pessoas infectadas com o vírus da gripe A que não apresentam sintomas ou têm indisposições tão ligeiras que não permitem identificar a doença pode rondar os 30%, mostra um estudo inglês divulgado esta semana e citado pelo Diário de Notícias.
Esta situação, garantem os especialistas portugueses, está também a suceder no nosso país. Isso significa que o número de pessoas que já teve gripe A em Portugal - e em todo o mundo - é muito superior às estatísticas oficiais, já que estas só contam com as pessoas que procuram os serviços de saúde. É por isso que estimar a percentagem de pessoas sem sintomas é muito difícil, dizem os especialistas. A Organização Mundial de Saúde estima que na gripe sazonal metade das pessoas infectadas não tenham sintomas. E num estudo publicado esta semana pelo Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS), sobre a primeira onda da pandemia a afectar o país, entre Abril e Setembro, dá-se o exemplo de uma escola em que durante um surto todos os alunos fizeram testes para detectar o H1N1. Um terço tinha o vírus mas não apresentou sintomas.O infecciologista Meliço Silvestre explica ao DN que a doença é sempre um resultado da relação entre o vírus, o ambiente e o corpo humano, e que o organismo reage de formas diferentes. Por isso, há pessoas que são infectadas pelo H1N1 e não têm os sintomas comuns: febre, dores de cabeça e dores de corpo, por exemplo."É provável que os familiares de cada pessoa que vai às urgências com gripe A também tenham sido infectados", acrescenta o infecciologista Luís Caldeira, em declarações ao DN. Como esta gripe não difere muito da normal, o médico assume que a percentagem de casos sem sintomas possa ser próxima também dos 50%. O Centro Europeu de Controlo de Doenças e o NHS dizem que são necessários mais estudos para conhecer os números com mais precisão, um dado importante para calcular cenários de mortalidade, por exemplo. Embora não fiquem doentes, estas pessoas podem contagiar outras. E o mesmo vírus pode afectar muito outro doente. "É impossível prever como o corpo vai reagir, embora se saiba que nos casos em que há outras doenças os riscos são muito maiores", diz Meliço Silvestre.Mas uma das grande preocupações da OMS é o aparecimento de uma mutação no vírus H1N1, descoberta na Noruega, e que já foi identificada também em dois mortos em França. Esta mutação "pode aumentar as capacidades do vírus de chegar às vias respiratórias baixas e sobretudo a atingir o tecido pulmonar", segundo o Instituto Francês de Vigilância Sanitária. A OMS teme ainda que o vírus se torne mais resistente ao tratamento.
Dedico este blog ao meu Transplante Pulmonar que me salvou a vida, no dia 9 de Maio de 2005 e ao meu Transplante Renal com dador vivo, no dia 25 de Março de 2015, ambos realizados no Hospital Juan Canalejo, na La Coruña, em Espanha.
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SIC - DIA MUNDIAL DO NÃO FUMADOR - Testemunho Sandra Campos (Transplantada Pulmonar por FQ)
SIC - "Programa Companhia das Manhãs" - 14.10.2009
SIC - Fátima Lopes - Entrevista com Sandra Campos e Célia - Junho 2009 (2/2)
SIC - Fatima Lopes - Entrevista com Sandra Camps e Célia - Junho 2009 (1/2)
TVI- Jornal Nacional - Caso chocante de Açoriano que espera Transplante Pulmonar - 2008
SIC - Fátima Lopes Ago.2008 (2/2)
SIC - Fátima Lopes Ago.2008 (1/2)
TV Ciência - Testemunho de Vida - A F.Q e o Transplante Pulmonar
Obrigada a toda a equipa da TV Ciência pela oportunidade de divulgar esta doença rara chamada Fibrose Quistica. Não se falou nos Transplantes Pulmonares mas gostaria de deixar aqui a esperança para todos os que sofrem desta doença que o Transplante Pulmonar pode ser a única salvação numa fase muito avançada e terminal da F.Q.
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