O Ministério da Saúde impôs novos critérios para os testes laboratoriais ao H1N1. Com o aumento dos casos de gripe A, os testes clínicos à doença serão restringidos aos doentes internados, às grávidas, às crianças com menos de 12 meses, aos casos suspeitos de resistência aos anti-virais e aos profissionais de saúde, avança a TSF.A responsável da Unidade de Referência e Vigilância Epidemiológica do departamento de Doenças Infecciosas do Instituto Nacional de Saúde explicou à TSF que a decisão foi publicada esta quarta-feira. Cristina Furtado sublinhou que a medida visa acelerar a resposta aos casos de doentes com maior risco de complicações."O diagnóstico laboratorial a partir de agora fica confinado aos doentes internados, às grávidas, às crianças com menos de 12 meses, aos casos suspeitos de resistência aos anti-virais, aos profissionais de saúde doentes que contactem, no âmbito da saúde ocupacional, directamente com doentes, e obviamente para a investigação de surtos", esclareceu Cristina Furtado, em declarações à TSF.Segundo a responsável, num momento em que "é assumido que a gripe está espalhada na comunidade", optou-se por outro tipo de estratégica de saúde pública. A prioridade passa agora por tratar os doentes, e principalmente por vigiar os casos de pessoas que possam ter mais complicações, considera."Antigamente convinha-nos conter a epidemia, por isso convinha-nos fazer a todos os doentes, para saber como é que estava a cadeia de transmissão. Nesta fase de mitigação, já não se justifica fazer a todos os doentes porque temos que investir no tratamento", acentuou Cristina Furtado.
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