Gripe A: vacinação de adultos saudáveis dentro de 15 dias
Nas próximas duas semanas a vacinação contra a gripe A (H1N1) será novamente alargada, desta vez, ao que tudo indica, aos jovens adultos saudáveis, avança o Diário de Notícias. Ou seja, pela primeira vez a um grupo que não estava nos planos iniciais. O anúncio foi feito quinta-feira pelo director-geral da Saúde, Francisco George, que mesmo assim insistiu que Portugal não tem excesso de vacinas e recusou falar em "cenários", como a possibilidade de sobrarem doses, escreve o jornal. A Comissão Técnica de Vacinação está ainda a trabalhar na proposta de alargamento, mas a principal dúvida é o limite de idade para "um jovem adulto", admitiu a subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, na mesma conferência de imprensa. A responsável lembrou que apesar de 80% dos casos se registarem em pessoas até 30 anos, há que analisar a taxa de complicações e a mortalidade. E em Portugal, a média de idade das 81 vítimas mortais ronda os 49 anos e mais de metade tinha entre os 40 e os 60. Por isso, o limite de idade para receber a vacina pode ser até um pouco mais elevado do que os 30 anos. Francisco George revelou ainda que até agora foram vacinados 11% dos três milhões de portugueses considerados prioritários : cerca de 320 mil. Os pais aderiram muito bem à vacinação das crianças até aos 12 anos, iniciada a 21 de Dezembro e já foram imunizadas 73 750 menores (ver caixa). Por outro lado, as grávidas continuam a aderir pouco, lamentou a sub-directora-geral da Saúde. "São o grupo de risco mais vulnerável e continuam a ser a grande prioridade", sublinhou.No total, foram utilizadas apenas 70% das 470 mil doses que chegaram a Portugal. Segundo a previsão do Ministério, no entanto, devia ter chegado o dobro. Um problema que Francisco Jorge atribuiu à empresa farmacêutica, que não terá "observado o plano de entregas combinado". A GlaxoSmithKline escusou-se a comentar. O plano de entregas para este ano deverá ser acertado esta sexta-feira, numa reunião entre a DGS e a empresa. Em cima da mesa não estará, por enquanto, a redução da encomenda ou devolução de doses, segundo Francisco George, uma vez que Portugal não tem "excesso de vacinas".
Nas próximas duas semanas a vacinação contra a gripe A (H1N1) será novamente alargada, desta vez, ao que tudo indica, aos jovens adultos saudáveis, avança o Diário de Notícias. Ou seja, pela primeira vez a um grupo que não estava nos planos iniciais. O anúncio foi feito quinta-feira pelo director-geral da Saúde, Francisco George, que mesmo assim insistiu que Portugal não tem excesso de vacinas e recusou falar em "cenários", como a possibilidade de sobrarem doses, escreve o jornal. A Comissão Técnica de Vacinação está ainda a trabalhar na proposta de alargamento, mas a principal dúvida é o limite de idade para "um jovem adulto", admitiu a subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, na mesma conferência de imprensa. A responsável lembrou que apesar de 80% dos casos se registarem em pessoas até 30 anos, há que analisar a taxa de complicações e a mortalidade. E em Portugal, a média de idade das 81 vítimas mortais ronda os 49 anos e mais de metade tinha entre os 40 e os 60. Por isso, o limite de idade para receber a vacina pode ser até um pouco mais elevado do que os 30 anos. Francisco George revelou ainda que até agora foram vacinados 11% dos três milhões de portugueses considerados prioritários : cerca de 320 mil. Os pais aderiram muito bem à vacinação das crianças até aos 12 anos, iniciada a 21 de Dezembro e já foram imunizadas 73 750 menores (ver caixa). Por outro lado, as grávidas continuam a aderir pouco, lamentou a sub-directora-geral da Saúde. "São o grupo de risco mais vulnerável e continuam a ser a grande prioridade", sublinhou.No total, foram utilizadas apenas 70% das 470 mil doses que chegaram a Portugal. Segundo a previsão do Ministério, no entanto, devia ter chegado o dobro. Um problema que Francisco Jorge atribuiu à empresa farmacêutica, que não terá "observado o plano de entregas combinado". A GlaxoSmithKline escusou-se a comentar. O plano de entregas para este ano deverá ser acertado esta sexta-feira, numa reunião entre a DGS e a empresa. Em cima da mesa não estará, por enquanto, a redução da encomenda ou devolução de doses, segundo Francisco George, uma vez que Portugal não tem "excesso de vacinas".
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