Fundação Portuguesa do Pulmão quer rede de cuidados integrados respiratórios
A Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP) propôs sexta-feira, em Coimbra, a criação de uma rede de cuidados integrados de saúde respiratória e um plano nacional de prevenção e controlo das doenças respiratórias, que afitam quatro milhões de portugueses, avança a agência Lusa.
As medidas constam de um documento, apresentado publicamente sexta-feira pelo presidente da FPP, Teles de Araújo, intitulado Manifesto Nacional de Saúde Respiratória.
"Que a criação duma rede de cuidados integrados de saúde respiratória seja considerada como um passo fundamental para assegurar a equidade e universalidade de aceso a cuidados de saúde respiratórios de qualidade", lê-se no documento.
O texto defende ainda a implementação de "programas de educação para a saúde respiratória", destinados à população em geral e a todos os graus de ensino escolares, bem como a grupos vulneráveis.
Exige igualmente "medidas de garantia da qualidade do ar no interior e exterior dos edifícios", o cumprimento da legislação vigente e informação à população "de forma rápida e eficaz" sobre a qualidade do ar e eventuais picos de poluição.
Outras medidas preconizadas pela FPP passam pela luta antitabagismo, concretizada em acções "tendentes a evitar que os adolescentes e jovens se iniciem no vício", bem como levar os fumadores a deixarem o consumo. "O tabaco é o principal inimigo do pulmão", sustenta.
No texto do manifesto, com 16 pontos, a FPP defende, por outro lado, que ao doente insuficiente respiratório crónico seja "assegurado o reconhecimento da qualidade de cidadão portador duma deficiência, com os consequentes direitos".
Pretende ainda que aos portadores de doença respiratória que necessitam de oxigenoterapia de longa duração ou ventiloterapia não invasiva sejam garantidas terapêuticas gratuitas "independentemente do local do país em que se encontrem ou do subsistema [de saúde] a que pertençam.
Segundo a FPP, por ano, quatro milhões de portugueses "lutam pela capacidade de respirar melhor", afitados por doenças respiratórias crónicas como a doença pulmonar obstrutiva crónica, asma e rinite e outras enfermidades como cancro do pulmão, tuberculose, pneumonias e gripe.
"Em cada dia as doenças respiratórias são responsáveis pela morte de 40 portugueses", lembra a Fundação Portuguesa do Pulmão.
Já os custos directos associados às doenças respiratórias "rondam anualmente os 600 milhões de euros", assegura a FPP.
Dedico este blog ao meu Transplante Pulmonar que me salvou a vida, no dia 9 de Maio de 2005 e ao meu Transplante Renal com dador vivo, no dia 25 de Março de 2015, ambos realizados no Hospital Juan Canalejo, na La Coruña, em Espanha.
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TV Ciência - Testemunho de Vida - A F.Q e o Transplante Pulmonar
Obrigada a toda a equipa da TV Ciência pela oportunidade de divulgar esta doença rara chamada Fibrose Quistica. Não se falou nos Transplantes Pulmonares mas gostaria de deixar aqui a esperança para todos os que sofrem desta doença que o Transplante Pulmonar pode ser a única salvação numa fase muito avançada e terminal da F.Q.
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