Acabei de ler este estudo e tenho que comentar o seguinte: " Numa doença crónica e principalmente, quando não se vê a luz ao fundo do túnel, é inevitável que surja a depressão. No entanto, se a escolaridade e o conhecimento da doença são uma mais-valia para o bem estar psicológico do paciente, então dever-se-ia fazer fotocópias deste estudo para entregar a todos aqueles médicos que preferem pacientes ignorantes, insconscientes e totalmente dependentes da boa ou má vontade dos Senhores Doutores e que ainda acrescentam em público - "Meus queridos não vão à internet pois os vossos médicos somos nós; nós é que aqui estamos para vos tratar"
Para quem esteve presente no dia 21 de Novembro - Dia da FQ - em Gaia, sabe perfeitamente do que estou a falar.
Sandra Campos
Mulheres com mais escolaridade lidam melhor com doença
As mulheres com maior nível de educação lidam melhor com a doença do que as menos escolarizadas, indica um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) divulgado esta segunda-feira, avança a agência Lusa.
Desenvolvido no âmbito da tese de doutoramento da investigadora Margarida Figueiredo Braga, do Serviço de Psicologia Médica da FMUP, este estudo abrangeu cem mulheres entre os 20 e os 70 anos: 31 saudáveis, 31 com depressão e 38 com lúpus.
A autora escolheu o lúpus por ser "uma doença crónica do sistema imunitário que afita mais o sexo feminino e que está associada ao aparecimento de patologias psiquiátricas", explica a FMUP, em comunicado
"Os resultados demonstraram que a escolaridade tem um efeito claramente positivo sobre o bem-estar psicológico das doentes com depressão ou lúpus, reduzindo o sofrimento psicológico", sublinha a fonte.
Segundo a investigadora, "as doentes deprimidas tinham significativamente menos anos de escolaridade e, sobretudo nos casos de depressão severa, o reduzido número de anos de escola estava associado a um quadro clínico mais grave".
"Nas doentes com lúpus a educação relacionou-se com a frequência de emoções positivas ligadas a uma vida activa, satisfação social e ocorrência de acontecimentos agradáveis", realça a faculdade.
Essa relação não foi encontrada em mulheres saudáveis, o que, para a investigadora, sugere que o valor da educação pode permanecer "escondido" nas pessoas que não estão sujeitas a stress físico, mental ou ambiental.
"Perante uma doença, as mulheres mais escolarizadas, com maior capacidade de procurarem soluções e avaliarem os problemas de forma racional, têm mais hipóteses de se sentirem melhor", explica a investigadora da FMUP.
De acordo com Margarida Figueiredo Braga, "a importância da educação na expressão da depressão não deve ser subestimada num tempo em que se pensa que esta patologia atingirá uma em cada cinco mulheres ao longo da vida".
A descoberta da relação entre a educação e a resistência psicológica das mulheres à doença foi o resultado que mais surpreendeu a autora, mas o objectivo central deste trabalho científico foi analisar as relações entre a depressão e o sistema imunitário.
Os resultados confirmaram a existência de "relações complexas entre as alterações de vários tipos de glóbulos brancos e a depressão".
"Os linfócitos e citoquinas podem influenciar os níveis de serotonina, cortisol e triptofano, substâncias associadas a quadros depressivos quando os seus níveis se encontram alterados", refere a FMUP.
Alguns marcadores imunológicos mostraram também estar relacionados com a qualidade de vida em doentes com lúpus.
A autora recomenda a avaliação de parâmetros imunológicos para clarificar as diferenças individuais na resposta ao stress, à adversidade e doença física, e detectar mais precocemente a depressão.
Segundo a FMUP, "a incidência da depressão tem vindo a crescer, bem como a evidência da sua associação com doença física", estimando-se que atinja "20% da população portuguesa, sendo duas vezes mais frequente nas mulheres".
Fonte: http://www.rcmpharma.com/news/6967/15/Mulheres-com-mais-escolaridade-lidam-melhor-com-doenca.html
Dedico este blog ao meu Transplante Pulmonar que me salvou a vida, no dia 9 de Maio de 2005 e ao meu Transplante Renal com dador vivo, no dia 25 de Março de 2015, ambos realizados no Hospital Juan Canalejo, na La Coruña, em Espanha.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Mulheres com mais escolaridade lidam melhor com doença (Fonte RCM Pharma 01.03.2010)
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SIC - "Programa Companhia das Manhãs" - 14.10.2009
SIC - Fátima Lopes - Entrevista com Sandra Campos e Célia - Junho 2009 (2/2)
SIC - Fatima Lopes - Entrevista com Sandra Camps e Célia - Junho 2009 (1/2)
TVI- Jornal Nacional - Caso chocante de Açoriano que espera Transplante Pulmonar - 2008
SIC - Fátima Lopes Ago.2008 (2/2)
SIC - Fátima Lopes Ago.2008 (1/2)
TV Ciência - Testemunho de Vida - A F.Q e o Transplante Pulmonar
Obrigada a toda a equipa da TV Ciência pela oportunidade de divulgar esta doença rara chamada Fibrose Quistica. Não se falou nos Transplantes Pulmonares mas gostaria de deixar aqui a esperança para todos os que sofrem desta doença que o Transplante Pulmonar pode ser a única salvação numa fase muito avançada e terminal da F.Q.
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