Escutem bem o testemunho da Associação nacional dos transplantados hepáticos na rádio Renascença: - "...Alguns médicos não aconselham o transplante ..."
Uma grande verdade que se continua a "esconder" no dia em que se revelou os resultados da transplantação em Portugal.
Link para ouvir a rádio: http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=97&did=96575
Sensibilizar para a doação de órgãos entre vivos
Deveria existir uma maior sensibilização para a doação de órgãos entre pessoas vivas, diz António Almeida, da direcção da Associação Nacional dos Transplantados Hepáticos, na véspera da conferência europeia e mundial sobre doação e transplantação de órgãos.
O encontro, que vai decorrer em Madrid, pretende encontrar respostas para dois problemas: a escassez de órgãos para transplante e o aumento dos doentes em lista de espera.
Os problemas antes do transplante de um órgão não se resumem às habituais queixas das listas de espera. António Almeida dá um exemplo: “o desconhecimento do que se vai encontrar pela frente, a falta de apoio (…), para além das dificuldade que se encontram nos médicos que não aconselham o transplante”.
Já depois dos transplantes as dificuldades são outras: “são os medicamentos que, a maioria, não são comparticipados”.
Quanto à doação de órgãos ainda há trabalho a fazer no caso da doação entre pessoas vivas, considera António Almeida.
Portugal é um caso de sucesso
O encontro que vai decorrer em Madrid acontece numa altura em que a Comissão Europeia está a trabalhar na promoção de várias medidas sobre esta matéria.
Na capital espanhola está a coordenadora nacional de doação da autoridade para o serviço de sangue e transplante.
Em declarações à Renascença, Maria João Aguiar começa por explicar de que forma é que Portugal pode contribuir para dar resposta aos problemas que a Europa enfrenta em termos de doação e transplantação de órgãos.
“Morrem 10 europeus por dia em lista de espera para transplantação e o modelo português vai ser um dos modelos considerado de sucesso na Europa - aumentámos 64% a actividade de doação nos últimos três anos – e é um dos modelos que estará em estudo para se encontrar um caminho para a Europa seguir” - explicou Maria João Aguiar.
Qual o segredo para este sucesso? A coordenadora nacional de doação da autoridade para o serviço de sangue e transplante, explica que foram copiados, adaptados e aperfeiçoados modelos que já tinham dado provas noutros países e foi criada uma nova figura dos hospitais, que é um médico que, para além da sua função normal de médico, sensibiliza os colegas para o problema da escassez de órgãos e ajuda-os na detecção de potenciais dadores”.
Dedico este blog ao meu Transplante Pulmonar que me salvou a vida, no dia 9 de Maio de 2005 e ao meu Transplante Renal com dador vivo, no dia 25 de Março de 2015, ambos realizados no Hospital Juan Canalejo, na La Coruña, em Espanha.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
SIC - DIA MUNDIAL DO NÃO FUMADOR - Testemunho Sandra Campos (Transplantada Pulmonar por FQ)
SIC - "Programa Companhia das Manhãs" - 14.10.2009
SIC - Fátima Lopes - Entrevista com Sandra Campos e Célia - Junho 2009 (2/2)
SIC - Fatima Lopes - Entrevista com Sandra Camps e Célia - Junho 2009 (1/2)
TVI- Jornal Nacional - Caso chocante de Açoriano que espera Transplante Pulmonar - 2008
SIC - Fátima Lopes Ago.2008 (2/2)
SIC - Fátima Lopes Ago.2008 (1/2)
TV Ciência - Testemunho de Vida - A F.Q e o Transplante Pulmonar
Obrigada a toda a equipa da TV Ciência pela oportunidade de divulgar esta doença rara chamada Fibrose Quistica. Não se falou nos Transplantes Pulmonares mas gostaria de deixar aqui a esperança para todos os que sofrem desta doença que o Transplante Pulmonar pode ser a única salvação numa fase muito avançada e terminal da F.Q.
Olá blogueiro,
ResponderEliminarA doação de órgãos é sem dúvidas um ato de solidariedade que salva vidas. Veja no link as dúvidas mais frequentes sobre o tema: http://bit.ly/cHLx34. Divulgue e ajude a incentivar as pessoas.
Para mais informações: fernanda.scavacini@saude.gov.br
Ministério da Saúde
Obrigada pelo comentário deixado acima.
ResponderEliminarApenas aproveito para esclarecer, a quem entrar no link, do comentário acima, que se refere à lei brasileira.
Há certamente diferenças em relação à nossa lei portuguesa e europeia.
Obrigada,
Sandra Campos
http://transplantes-pulmonares.blogspot.com