Inserido em 02-03-2011 14:55
“Somos um exemplo para a Europa. O que nós queremos é que os profissionais de saúde se sintam honrados com este trabalho”.
Portugal apresenta uma ligeira diminuição do número de transplantes efectuados em 2010. O relatório foi apresentado hoje pela Autoridade para os Serviços de Sangue e Transplantação. Em relação ao ano anterior, apenas o transplante de córneas subiu quase 25%.
Transplantes de rim, por exemplo, foram feitos menos 22, de fígado menos 10 e de pâncreas menos cinco. Em contrapartida, subiu o número de transplantes de córneas e de forma menos significativa, mas também com tendência positiva, o número de transplantes cardíacos.
A nível geral, os hospitais portugueses fizeram 893 transplantes, menos 35 que no ano anterior. Ainda assim, sublinha Maria João Aguiar, da Autoridade para os Serviços de Sangue e Transplantação, Portugal tem indicadores muito positivos em comparação com os outros países europeus. “É muito difícil ter mais que 30 dadores por milhões de habitantes. Temos países com uma capacidade económica extraordinária. Por exemplo, a Alemanha tem 17 dadores por milhão de habitante. É difícil e quando estamos num patamar de excelência mundial, uma descida de seis dadores não é nada.”
Um exemplo para a EuropaAliás, todos os países europeus registaram em 2010 uma descida do número de dadores por milhão de habitantes. Maria João Aguiar diz que os dados vão ser estudados, mas admite que a crise económica tenha parte da culpa. “Estamos num período de estagnação económica. Obviamente que não ajuda à vontade, à alegria no trabalho. Mas uma coisa é a vontade das pessoas, outra é o peso da responsabilidade. Hoje tenho doentes a morrer”, relata.
A Europa faz menos transplantes assim como Portugal que, ainda assim, é o país com a quebra menos acentuada na colheita de órgãos. Maria João Aguiar admite que os cortes nos salários e nos incentivos dos profissionais de saúde envolvidos podem causar desmotivação, mas sublinha que os indicadores portugueses estão entre os melhores do mundo e devem ser motivo de orgulho.
“Somos o segundo maior país do mundo em colheita, mas em transplante somos o primeiro país do mundo em fígados. Somos o primeiro país do mundo em rins de dador cadáver”, destaca.
“Somos um exemplo para a Europa. O que nós queremos é que os profissionais de saúde se sintam honrados com este trabalho”, defende Maria João Aguiar.
Transplantes de rim, por exemplo, foram feitos menos 22, de fígado menos 10 e de pâncreas menos cinco. Em contrapartida, subiu o número de transplantes de córneas e de forma menos significativa, mas também com tendência positiva, o número de transplantes cardíacos.
A nível geral, os hospitais portugueses fizeram 893 transplantes, menos 35 que no ano anterior. Ainda assim, sublinha Maria João Aguiar, da Autoridade para os Serviços de Sangue e Transplantação, Portugal tem indicadores muito positivos em comparação com os outros países europeus. “É muito difícil ter mais que 30 dadores por milhões de habitantes. Temos países com uma capacidade económica extraordinária. Por exemplo, a Alemanha tem 17 dadores por milhão de habitante. É difícil e quando estamos num patamar de excelência mundial, uma descida de seis dadores não é nada.”
Um exemplo para a EuropaAliás, todos os países europeus registaram em 2010 uma descida do número de dadores por milhão de habitantes. Maria João Aguiar diz que os dados vão ser estudados, mas admite que a crise económica tenha parte da culpa. “Estamos num período de estagnação económica. Obviamente que não ajuda à vontade, à alegria no trabalho. Mas uma coisa é a vontade das pessoas, outra é o peso da responsabilidade. Hoje tenho doentes a morrer”, relata.
A Europa faz menos transplantes assim como Portugal que, ainda assim, é o país com a quebra menos acentuada na colheita de órgãos. Maria João Aguiar admite que os cortes nos salários e nos incentivos dos profissionais de saúde envolvidos podem causar desmotivação, mas sublinha que os indicadores portugueses estão entre os melhores do mundo e devem ser motivo de orgulho.
“Somos o segundo maior país do mundo em colheita, mas em transplante somos o primeiro país do mundo em fígados. Somos o primeiro país do mundo em rins de dador cadáver”, destaca.
“Somos um exemplo para a Europa. O que nós queremos é que os profissionais de saúde se sintam honrados com este trabalho”, defende Maria João Aguiar.
Joana Bénard da Costa
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