12/05/2011 - 08:38
Os Açores têm a "taxa mais baixa de dadores de órgãos" em comparação com o continente e a Madeira, revelou a coordenadora nacional das unidades de colheita de órgãos, tecidos e células para transplante, Maria João Aguiar.
“Temos 30 dadores por milhão de habitantes no país, na Madeira conseguimos ter uma taxa de 36 dadores por milhão de habitantes, mas nos Açores a taxa é muitíssimo mais baixa”, afirmou à agência Lusa a responsável, acrescentando que a "máquina oleada" que já existe no resto do país ainda não funciona dessa forma no arquipélago açoriano.
Maria João Aguiar recordou que “a taxa de colheita de órgãos nacional é a segunda do mundo” e que, por isso, Portugal “tem um nível de actuação nesta matéria elevadíssimo”.
Nesse sentido, manifestou a convicção de que a situação pode mudar nos Açores até ao final deste ano, já que, além do Hospital de Ponta Delgada, também o Hospital de Angra do Heroísmo se vai juntar às unidades hospitalares dadoras a nível nacional.
“Ainda este mês, vão estar dois médicos daquele hospital num curso muito importante para ter formação de escolha de dadores e serão eles os interlocutores que vão permitir criar uma estrutura bem oleada para que, até ao final do ano, os açorianos que morrerem em condições de dar órgãos os possam dar e estes não se continuem a perder”, afirmou.
Maria João Aguiar revelou ainda que o Ministério da Saúde vai promover a sensibilização de médicos e enfermeiros dos hospitais de Ponta Delgada e de Angra do Heroísmo para a importância da doação de órgãos.
“Os profissionais de saúde que trabalham em hospitais que não têm actividade de transplante vivem de uma maneira muito indirecta o problema dos doentes que estão em lista de espera para transplantação, por isso é normal que nos Açores isto não seja um problema que esteja na mente diária dos profissionais açorianos, mas é preciso que passe a estar”, frisou.
A coordenadora de doação de órgãos a nível nacional recordou que “na Madeira havia uma taxa de 12 dadores por milhão de habitante e subiu para 36 por milhão de habitantes”, salientando que esta evolução não aconteceu por acaso, mas porque “as pessoas entendem que são parceiros nesta luta”.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/saude/transplantes-acores-tem-taxa-de-dadores-mais-baixa-do-pais
“Temos 30 dadores por milhão de habitantes no país, na Madeira conseguimos ter uma taxa de 36 dadores por milhão de habitantes, mas nos Açores a taxa é muitíssimo mais baixa”, afirmou à agência Lusa a responsável, acrescentando que a "máquina oleada" que já existe no resto do país ainda não funciona dessa forma no arquipélago açoriano.
Maria João Aguiar recordou que “a taxa de colheita de órgãos nacional é a segunda do mundo” e que, por isso, Portugal “tem um nível de actuação nesta matéria elevadíssimo”.
Nesse sentido, manifestou a convicção de que a situação pode mudar nos Açores até ao final deste ano, já que, além do Hospital de Ponta Delgada, também o Hospital de Angra do Heroísmo se vai juntar às unidades hospitalares dadoras a nível nacional.
“Ainda este mês, vão estar dois médicos daquele hospital num curso muito importante para ter formação de escolha de dadores e serão eles os interlocutores que vão permitir criar uma estrutura bem oleada para que, até ao final do ano, os açorianos que morrerem em condições de dar órgãos os possam dar e estes não se continuem a perder”, afirmou.
Maria João Aguiar revelou ainda que o Ministério da Saúde vai promover a sensibilização de médicos e enfermeiros dos hospitais de Ponta Delgada e de Angra do Heroísmo para a importância da doação de órgãos.
“Os profissionais de saúde que trabalham em hospitais que não têm actividade de transplante vivem de uma maneira muito indirecta o problema dos doentes que estão em lista de espera para transplantação, por isso é normal que nos Açores isto não seja um problema que esteja na mente diária dos profissionais açorianos, mas é preciso que passe a estar”, frisou.
A coordenadora de doação de órgãos a nível nacional recordou que “na Madeira havia uma taxa de 12 dadores por milhão de habitante e subiu para 36 por milhão de habitantes”, salientando que esta evolução não aconteceu por acaso, mas porque “as pessoas entendem que são parceiros nesta luta”.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/saude/transplantes-acores-tem-taxa-de-dadores-mais-baixa-do-pais
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