Hospitais pedem para fechar
03/11/2011 - 08:07
Os administradores do Grupo Hospitalar de Lisboa Central – que inclui São José, Capuchos, Santa Marta, Estefânia, Curry Cabral e Maternidade Alfredo da Costa – defendem, num documento enviado ao ministro da Saúde, que estes hospitais devem fechar, avança o semanário SOL, no seu site.
Segundo o SOL apurou, os gestores garantem que se pouparia muito dinheiro com o encerramento daqueles hospitais e a abertura de um novo, na zona de Chelas: o Hospital de Todos os Santos, cujo projecto está ainda a ser avaliado pelas Finanças. A estimativa dos administradores aponta para uma poupança de 381,7 milhões de euros.
Numa análise comparativa entre o custo da concessão a 30 anos do novo hospital ou a manutenção dos actuais, aqueles responsáveis dizem não ter dúvidas de que o Estado terá graves prejuízos se mantiver abertos e a funcionar aqueles seis estabelecimentos.
Só em investimento, como obras de manutenção e conservação, serão necessários 417,1 milhões de euros. E em serviços de apoio serão gastos 397,6 milhões. Além disso, saem dos cofres do Ministério da Saúde, todos os anos, sete milhões de euros em rendas pagas à Estamo (empresa do grupo Parpública, que gere a compra e venda de imóveis do Estado). É que o Estado vendeu a esta sociedade os terrenos dos hospitais de São José, Capuchos e Santa Marta e metade da área do Curry Cabral, revela o SOL.
Os administradores autores do documento adiantam ainda que os seus seis hospitais vão fechar as contas deste ano com 498 milhões de euros de custos de exploração. A solução estará, na sua opinião, na abertura do novo Hospital de Todos os Santos, uma parceria público-privada (só para a construção) que, segundo o documento, terá um custo de exploração de 430 milhões de euros, sendo que a primeira prestação só terá de ser paga ao fim de 36 meses.
Este estudo foi entregue há cerca de três semanas ao ministro da Saúde e foi remetido para o Ministério das Finanças – que está a avaliar todas as parcerias públicas-privadas em curso.
Segundo o SOL apurou, a decisão quanto ao novo hospital será tomada no primeiro semestre de 2012, sendo que Paulo Macedo tem mantido contactos com as Finanças, defendendo a necessidade do projecto.
http://www.rcmpharma.com/actualidade/politica-de-saude/03-11-11/hospitais-pedem-para-fechar
Segundo o SOL apurou, os gestores garantem que se pouparia muito dinheiro com o encerramento daqueles hospitais e a abertura de um novo, na zona de Chelas: o Hospital de Todos os Santos, cujo projecto está ainda a ser avaliado pelas Finanças. A estimativa dos administradores aponta para uma poupança de 381,7 milhões de euros.
Numa análise comparativa entre o custo da concessão a 30 anos do novo hospital ou a manutenção dos actuais, aqueles responsáveis dizem não ter dúvidas de que o Estado terá graves prejuízos se mantiver abertos e a funcionar aqueles seis estabelecimentos.
Só em investimento, como obras de manutenção e conservação, serão necessários 417,1 milhões de euros. E em serviços de apoio serão gastos 397,6 milhões. Além disso, saem dos cofres do Ministério da Saúde, todos os anos, sete milhões de euros em rendas pagas à Estamo (empresa do grupo Parpública, que gere a compra e venda de imóveis do Estado). É que o Estado vendeu a esta sociedade os terrenos dos hospitais de São José, Capuchos e Santa Marta e metade da área do Curry Cabral, revela o SOL.
Os administradores autores do documento adiantam ainda que os seus seis hospitais vão fechar as contas deste ano com 498 milhões de euros de custos de exploração. A solução estará, na sua opinião, na abertura do novo Hospital de Todos os Santos, uma parceria público-privada (só para a construção) que, segundo o documento, terá um custo de exploração de 430 milhões de euros, sendo que a primeira prestação só terá de ser paga ao fim de 36 meses.
Este estudo foi entregue há cerca de três semanas ao ministro da Saúde e foi remetido para o Ministério das Finanças – que está a avaliar todas as parcerias públicas-privadas em curso.
Segundo o SOL apurou, a decisão quanto ao novo hospital será tomada no primeiro semestre de 2012, sendo que Paulo Macedo tem mantido contactos com as Finanças, defendendo a necessidade do projecto.
http://www.rcmpharma.com/actualidade/politica-de-saude/03-11-11/hospitais-pedem-para-fechar
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