quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

DIÁLISE - várias opções de tratamento

DIÁLISE

A insuficiência renal é caracterizada pela perda parcial ou total da função renal, com uma origem multifactorial, de evolução gradual ou brusca. Apesar de não existir cura e de haver danos associados, nalguns casos é possível travar a doença e recuperar parte ou totalidade da função dos rins. Nos casos em que não é possível travar a evolução da doença ou naqueles em que a lesão é muito significativa, a parte que continua em funcionamento ir-se-á degradando e o seu trabalho de limpeza será insuficiente.
Devido a esta insuficiência da função dos rins, acumulam-se no organismo substâncias que são normalmente eliminadas na urina.
A Insuficiência Renal Crónica Avançada é uma doença que põe em risco a vida do doente e requer tratamento para substituir algumas das funções que o rim já perdeu - Tratamento de Substituição da Função Renal (TSFR).
Estes tratamentos de substituição podem ser:
  • Domiciliários
    • Diálise Peritoneal Automática (DPA) e Diálise Peritoneal Contínua Ambulatória (DPCA)
    • Hemodiálise Domiciliária
  • Em hospitais ou centros especializados
    • Hemodiálise
    • Transplantação Renal: é a opção que proporciona um tratamento mais próximo do funcionamento dos rins saudáveis. Os transplantados podem ter uma vida relativamente normal, com poucas restrições alimentares.

Diálise em Casa

A Diálise Peritoneal utiliza uma membrana natural como filtro - o peritoneu. O fluido de diálise é introduzido na cavidade peritoneal através dum pequeno tubo flexível, que foi previamente implantado no abdómen de forma permanente, numa intervenção cirúrgica menor. Uma parte deste tubo, o cateter, permanece fora do abdómen e permite a conexão às bolsas de solução de diálise. O cateter fica escondido por baixo da roupa.
Enquanto o líquido se encontra na cavidade peritoneal, dá-se a diálise: o excesso de água e resíduos passam do sangue, através da membrana peritoneal, para a solução de diálise.
A solução é mudada periodicamente, num processo que é designado por "troca".
Existem duas modalidades de diálise peritoneal que o doente pode fazer em casa: a Diálise Peritoneal Automática (DPA) e a Diálise Peritoneal Contínua Ambulatória (DPCA). Os profissionais de saúde do seu hospital treiná-lo-ão de modo a que consiga realizar o processo de diálise sem assistência em sua casa, ou com a ajuda de um familiar, se for necessário.
Ao efectuar Diálise Peritoneal, em qualquer modalidade, é importante fazer as trocas numa zona limpa e isenta de correntes de ar, em condições de assepsia, para prevenir a ocorrência de infecções.
Muitos doentes em todo o mundo escolhem a Diálise Peritoneal por ser mais confortável e flexível, proporcionando-lhes mais liberdade para manter o seu estilo de vida.

Diálise Peritoneal Automática (DPA)

A DPA efectua-se em casa, normalmente à noite, enquanto se está a dormir. Uma máquina (cicladora) controla o tempo para efectuar as trocas necessárias, drena a solução utilizada e introduz a nova solução de diálise na cavidade peritoneal.
No início do tratamento é necessário preparar as linhas e as soluções, ligar a máquina e conectar o cateter do doente. A cicladora efectuará as trocas programadas normalmente durante 8-10 horas. De manhã, o doente só tem que se desligar da máquina.
As máquinas de Diálise Peritoneal Automatizada são seguras, são fáceis de gerir e podem ser utilizadas em qualquer lugar em que haja electricidade.
Trata-se de uma opção de tratamento ideal para as pessoas que trabalham, para as crianças em idade escolar e para aqueles que precisam de ajuda para realizar diálise (Diálise Peritoneal assistida).

Diálise Peritoneal Contínua Ambulatória (DPCA)

A maioria dos doentes em DPCA precisa de efectuar 3 ou 4 trocas diárias. A drenagem do líquido requer entre 10 a 20 minutos e a duração da infusão da nova solução é de 5 a 10 minutos.
Para a aprendizagem são necessárias entre uma a duas semanas, não sendo necessárias agulhas. O tratamento pode ser feito em casa, no local de trabalho ou outro local que tenha condições adequadas, podendo ser adaptado a diversos horários consoante as necessidades.
É preciso dispor de espaço em casa para guardar o material necessário à realização da terapêutica. A dieta e a ingestão de líquidos habitualmente são menos restritivos do que no tratamento de hemodiálise.

FONTE: http://www.baxter.pt/doentes/terapeuticas/insuficiencia_renal.html

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