Vejam e sintam-se escandalisados, pois este país é mesmo um escandalo.
A reter, entre muitas outras coisas, o seguinte: "...Mas a médica de Coimbra explicou-lhe que seria difícil ir para o estrangeiro, já que a legislação só o prevê quando não há tratamento em Portugal...."
Em tudo controverso com a afirmação da Dra Teresa Sustelo Presidente do conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC) - " ...Em situações de urgência, e quando não conseguirmos dar resposta, continuaremos a enviar pacientes para Espanha..."
Ver Revista Visão - 30.07.2009 - http://transplantes-pulmonares.blogspot.com/2009/09/pedido-de-muitos-vou-aclarar-esta.html )
Sandra Campos
Elisabete, de 22 anos, está internada nos Hospitais da Universidade de Coimbra e espera um transplante de pulmão.
Elisabete Bovião tem 22 anos e sofre de fibrose quística desde que nasceu. Aos dois meses foi submetida a um teste genético, porque o irmão do meio, oito anos mais velho, tinha a mesma doença.
Apesar de ser internada frequentemente, com infecções respiratórias, os médicos disseram-lhe que não pode ser transferida para Santa Marta. "Durante a consulta pré-transplante disseram-me que a equipa de transplantes de Coimbra não estava formada e que o mais provável é ter de esperar".
No ano passado, Elisabete foi a França, ao hospital onde o irmão foi transplantado, que aceitou opera-la. Mas a médica de Coimbra explicou-lhe que seria difícil ir para o estrangeiro, já que a legislação só o prevê quando não há tratamento em Portugal.
"Fiquei ainda mais desanimada quando a minha médica me disse que só na próxima semana terá uma resposta concreta de quando começará" a transplantação em Coimbra. Apesar de já ter feito os exames, Elisabete continua internada e já encontrou outras pessoas na mesma situação. Ao seu lado, teve uma menina à espera de transplante devido a uma fibrose pulmonar. "O pior é que a minha médica me disse que nesta fase ia passar mais tempo no hospital do que em casa. E que quanto mais rápido fosse transplantada melhor. Se não for transplantada rapidamente corro um risco elevado de não sobreviver", desabafa.
Elisabete Bovião tem 22 anos e sofre de fibrose quística desde que nasceu. Aos dois meses foi submetida a um teste genético, porque o irmão do meio, oito anos mais velho, tinha a mesma doença.
Apesar de ser internada frequentemente, com infecções respiratórias, os médicos disseram-lhe que não pode ser transferida para Santa Marta. "Durante a consulta pré-transplante disseram-me que a equipa de transplantes de Coimbra não estava formada e que o mais provável é ter de esperar".
No ano passado, Elisabete foi a França, ao hospital onde o irmão foi transplantado, que aceitou opera-la. Mas a médica de Coimbra explicou-lhe que seria difícil ir para o estrangeiro, já que a legislação só o prevê quando não há tratamento em Portugal.
"Fiquei ainda mais desanimada quando a minha médica me disse que só na próxima semana terá uma resposta concreta de quando começará" a transplantação em Coimbra. Apesar de já ter feito os exames, Elisabete continua internada e já encontrou outras pessoas na mesma situação. Ao seu lado, teve uma menina à espera de transplante devido a uma fibrose pulmonar. "O pior é que a minha médica me disse que nesta fase ia passar mais tempo no hospital do que em casa. E que quanto mais rápido fosse transplantada melhor. Se não for transplantada rapidamente corro um risco elevado de não sobreviver", desabafa.
(por Diana Mendes)
Há algo de muito estranho e perverso a passar-se neste país!
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