Link: http://www.tvi24.iol.pt/videos.html?mul_id=13477049
Tomem atençao a esta parte especifica da entrevista em que o Ministro Paulo Macedo diz ... " chega aos transplantes o fim de encrementos... Nao é necessário. Pode nao haver o mesmo numero de transplantes mas o que temos que ver é se podemos sustentar este numero de transplantes ..."
É uma pena que para variar nao se defina de que tipo de transplantes se está a falar - Pulmonar, Renal, Hepático? etc
Quais sao os que de facto estao a correr bem em Portugal e necessitam incentivos e os que continuam a correr mal (como os pulmonares) e os incentivos deviam ser sim para deixar as pessoas serem tratadas noutros paises e em hospitais com experiência, com capacidade, com resultados visiveis (nao só de número de transplantes mas de transplantados vivos com uma boa qualidade de vida).
Se formos a ver a noticia que também podem encontar aqui no blog( http://transplantes-pulmonares.blogspot.com/2011/08/portugal-orgaos-desaparecem-do-hospital.html), em parte, consegue-se entender a afirmaçao do Sr. ministro da Saúde "...Pode nao haver o mesmo numero de trasnsplantes mas o que temos que ver é se podemos sustentar este numero de transplantes" e digo SÓ EM PARTE porque como sempre disse neste país é mais fácil e barato deixar morrer que salvar vidas e estamos a entar num buraco sem fundo!
Nos outros pasíes quando uma unidade de transplantes nao atinge os objectivos quer em número quer em resultados de transplantes sao fechadas. Quem sabe o caminho deveria ser esse ... Acabar com incentivos apenas para aquelas unidades que continuam a nao dar resultados como Hospital de Santa Marta em Lisboa e para a qual já houve muitos incentivos.
A responsável dos Serviço Nacional de Sangue e Transplantaçao - Maria Joao Aguiar - demitiu-se, após a decisao do Ministro da Saúde, nao o deveria ter feito já há mais tempo? Tal como o Dr. Pena que afirmou também em reportagem na televisao que "nao fazia ideia de como ia a situaçao da transplantaçao em Portugal, após a morte de um Sr. dos Açores em Santa Marta, poucos dias depois de ter sido submetido a transplante pulmonar nesta unidade? E a anterior Ministra da Saúde que foi prevericando permitindo toda esta situaçao manter-se durante anos na mesma?
Esperemos que melhores profissionais venham ocupar o lugar daqueles que se vao demitindo e que só trabalham à base de incentivos como diz o Dr. Fragata - Segundo o responsável pela Unidade de Transplantação Cardíaca e Pulmonar do Santa Marta, José Fragata, até esta semana foram feitos 11 transplantes, mas “com o corte de 50% nos incentivos à transplantação”, decretado agora pelo Ministério da Saúde, “os profissionais não vão estar disponíveis”.
Excelente afirmaçao Dr. Fragata!!! Os incentivos importam mais que as vidas a salvar!
Estaremos a pagar por todos os erros passados?
Sandra Campos
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