O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos (OF), Carlos Maurício Barbosa, estará quinta-feira em Coimbra para esclarecer os membros da Secção Regional de Coimbra sobre a dispensa de medicamentos unidose no ambulatório, abordando o que considera serem questões técnicas e oportunidade política, avança o Diário de Coimbra. A medida, aprovada recentemente na Assembleia da República, tem sido criticada pela OF pela ausência de estudos que sustentem a sua segurança e benefícios.
A Ordem aplaudiu o projecto de lei apresentado pelo CDS-PP com vista à generalização da prescrição de medicamentos pela sua denominação comum internacional (DCI), que foi aprovado com votos favoráveis dos partidos da oposição, mas tem manifestado reservas sobre a implementação do diploma do CDS-PP que "estabelece mecanismos de redução do desperdício em medicamentos, através da dispensa, no ambulatório, de medicamentos em dose unitária". Sobre esta matéria, a Ordem destaca que não foram realizados estudos que comprovem ganhos em relação ao actual modelo e, sobretudo, não foram ouvidos os farmacêuticos, como explica o presidente da Secção Regional de Coimbra, Paulo Fonseca.
Em consonância com o bastonário, que fará a sua conferência a partir das 21h00, no auditório da Plural – Cooperativa Farmacêutica (na Rua Adriano Lucas), o responsável regional da Ordem sublinha que a Ordem não se opõe à dispensa de medicamentos unidose, que deverá agora ser analisada na especialidade pela Comissão Parlamentar de Saúde, mas não abdica que antes sejam dadas garantidas e qualidade e segurança dos medicamentos no momento da dispensa.
"Algumas farmácias não têm equipamentos, espaço e os recursos humanos desejados para a dispensa de unidose. Queremos estudar a situação, ser ouvidos e fazer parte da resolução do problema", declara Paulo Fonseca, levantando um pouco o véu sobre o que será analisado pelo bastonário, que é especialista em tecnologia farmacêutica.
Papel das farmácias hospitalares
O presidente da Secção Regional da OF considera que este tema importante da política do medicamento devia entroncar o papel das farmácias hospitalares. "Entendemos que os hospitais públicos têm serviços farmacêuticos competentes, com os necessários recursos técnicos e humanos, e que podiam ser aproveitados, por exemplo, para a dispensa de medicamentos para 24 ou 48 horas, à saída do doente da urgência", explicou.
Carlos Maurício Barbosa é professor associado da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e investigador principal do Centro de Química Medicinal da mesma universidade, no qual coordena a Unidade de Nanotecnologia. É bastonário da Ordem dos Farmacêuticos desde Novembro de 2009. A conferência “Unidose – Questões Técnicas e Oportunidade Política” integra-se no Ciclo de Conferências 2010, da Secção Regional de Coimbra da OF.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/news/10442/15/Ordem-dos-Farmaceuticos-explica-unidose-em-Coimbra.html
A Ordem aplaudiu o projecto de lei apresentado pelo CDS-PP com vista à generalização da prescrição de medicamentos pela sua denominação comum internacional (DCI), que foi aprovado com votos favoráveis dos partidos da oposição, mas tem manifestado reservas sobre a implementação do diploma do CDS-PP que "estabelece mecanismos de redução do desperdício em medicamentos, através da dispensa, no ambulatório, de medicamentos em dose unitária". Sobre esta matéria, a Ordem destaca que não foram realizados estudos que comprovem ganhos em relação ao actual modelo e, sobretudo, não foram ouvidos os farmacêuticos, como explica o presidente da Secção Regional de Coimbra, Paulo Fonseca.
Em consonância com o bastonário, que fará a sua conferência a partir das 21h00, no auditório da Plural – Cooperativa Farmacêutica (na Rua Adriano Lucas), o responsável regional da Ordem sublinha que a Ordem não se opõe à dispensa de medicamentos unidose, que deverá agora ser analisada na especialidade pela Comissão Parlamentar de Saúde, mas não abdica que antes sejam dadas garantidas e qualidade e segurança dos medicamentos no momento da dispensa.
"Algumas farmácias não têm equipamentos, espaço e os recursos humanos desejados para a dispensa de unidose. Queremos estudar a situação, ser ouvidos e fazer parte da resolução do problema", declara Paulo Fonseca, levantando um pouco o véu sobre o que será analisado pelo bastonário, que é especialista em tecnologia farmacêutica.
Papel das farmácias hospitalares
O presidente da Secção Regional da OF considera que este tema importante da política do medicamento devia entroncar o papel das farmácias hospitalares. "Entendemos que os hospitais públicos têm serviços farmacêuticos competentes, com os necessários recursos técnicos e humanos, e que podiam ser aproveitados, por exemplo, para a dispensa de medicamentos para 24 ou 48 horas, à saída do doente da urgência", explicou.
Carlos Maurício Barbosa é professor associado da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e investigador principal do Centro de Química Medicinal da mesma universidade, no qual coordena a Unidade de Nanotecnologia. É bastonário da Ordem dos Farmacêuticos desde Novembro de 2009. A conferência “Unidose – Questões Técnicas e Oportunidade Política” integra-se no Ciclo de Conferências 2010, da Secção Regional de Coimbra da OF.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/news/10442/15/Ordem-dos-Farmaceuticos-explica-unidose-em-Coimbra.html
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