01/02/2013 - 08:07
A Organização Mundial de Saúde recomendou esta quinta-feira que os
adultos consumam menos de 2.000 mg de sódio e mais de 3.510 mg de
potássio por dia, alertando que a maioria consome demasiado do primeiro e
pouco do segundo, avança a agência Lusa.
Novas orientações divulgadas por aquela agência das Nações Unidas apontam que uma pessoa que tenha níveis elevados de sódio ou níveis reduzidos de potássio corre o risco de hipertensão arterial, o que aumenta o perigo de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Segundo as orientações, o nível máximo recomendado de sódio equivale a cinco gramas de sal.
O sódio existe naturalmente em alimentos como o leite e as natas (cerca de 50 mg de sódio em cada 100 g) e nos ovos (aproximadamente 80 mg/100 g).
Existe também, em quantidades muito mais elevadas, em alimentos processados como o pão (250 mg/100 g), carnes processadas como o toucinho fumado (1.500 mg/100 g), aperitivos como os 'pretzels', e as pipocas (1.500 mg/100 g), e em condimentos como o molho de soja (7.000 mg/100 g), e os caldos alimentares (20.000 mg/100 g).
Entre os alimentos ricos em potássio estão o feijão e as ervilhas (1.300 mg de potássio por 100 g), os frutos secos (600 mg/100 g), vegetais como os espinafres, a couve ou a salsa (550 mg/100 g) e frutos como as bananas, papaias e tâmaras (300 mg/100 g).
Quando processados, muitos destes alimentos perdem parte da quantidade de potássio que têm naturalmente.
“A hipertensão arterial é um grande factor de risco para a doença cardíaca e o AVC – a causa número um de morte e deficiência a nível mundial", alertou Francesco Branca, director do departamento de nutrição para o desenvolvimento e a saúde da OMS.
As orientações da OMS são um instrumento importante para especialistas em saúde pública e legisladores, nomeadamente quando abordam, em cada país, questões como a doença cardíaca, o AVC, a diabetes ou o cancro.
Entre as medidas de saúde públicas que podem contribuir para reduzir o consumo de sódio e aumentar o consumo de potássio estão a melhoria da etiquetagem dos produtos, a educação do consumidor, a actualização das recomendações nacionais nutricionais e a negociação com os produtores alimentares para reduzir a quantidade de sal nos alimentos processados.
Em Portugal, desde 2010 que existe uma lei que define um teor máximo de 1,4 gramas de sal por 100 gramas de pão e obriga a que os rótulos das embalagens de alimentos pré-embalados prestem informação sobre a quantidade relativa e absoluta de sal na embalagem, por percentagem do produto e por porção/dose.
A OMS está também a actualizar as suas orientações sobre o consumo de gorduras e açúcares para reduzir o risco de obesidade e de doenças não transmissíveis.
FONTE
Novas orientações divulgadas por aquela agência das Nações Unidas apontam que uma pessoa que tenha níveis elevados de sódio ou níveis reduzidos de potássio corre o risco de hipertensão arterial, o que aumenta o perigo de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Segundo as orientações, o nível máximo recomendado de sódio equivale a cinco gramas de sal.
O sódio existe naturalmente em alimentos como o leite e as natas (cerca de 50 mg de sódio em cada 100 g) e nos ovos (aproximadamente 80 mg/100 g).
Existe também, em quantidades muito mais elevadas, em alimentos processados como o pão (250 mg/100 g), carnes processadas como o toucinho fumado (1.500 mg/100 g), aperitivos como os 'pretzels', e as pipocas (1.500 mg/100 g), e em condimentos como o molho de soja (7.000 mg/100 g), e os caldos alimentares (20.000 mg/100 g).
Entre os alimentos ricos em potássio estão o feijão e as ervilhas (1.300 mg de potássio por 100 g), os frutos secos (600 mg/100 g), vegetais como os espinafres, a couve ou a salsa (550 mg/100 g) e frutos como as bananas, papaias e tâmaras (300 mg/100 g).
Quando processados, muitos destes alimentos perdem parte da quantidade de potássio que têm naturalmente.
“A hipertensão arterial é um grande factor de risco para a doença cardíaca e o AVC – a causa número um de morte e deficiência a nível mundial", alertou Francesco Branca, director do departamento de nutrição para o desenvolvimento e a saúde da OMS.
As orientações da OMS são um instrumento importante para especialistas em saúde pública e legisladores, nomeadamente quando abordam, em cada país, questões como a doença cardíaca, o AVC, a diabetes ou o cancro.
Entre as medidas de saúde públicas que podem contribuir para reduzir o consumo de sódio e aumentar o consumo de potássio estão a melhoria da etiquetagem dos produtos, a educação do consumidor, a actualização das recomendações nacionais nutricionais e a negociação com os produtores alimentares para reduzir a quantidade de sal nos alimentos processados.
Em Portugal, desde 2010 que existe uma lei que define um teor máximo de 1,4 gramas de sal por 100 gramas de pão e obriga a que os rótulos das embalagens de alimentos pré-embalados prestem informação sobre a quantidade relativa e absoluta de sal na embalagem, por percentagem do produto e por porção/dose.
A OMS está também a actualizar as suas orientações sobre o consumo de gorduras e açúcares para reduzir o risco de obesidade e de doenças não transmissíveis.
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